A morte da rainha Elizabeth II foi anunciada na tarde desta quinta-feira, 8 de setembro. A partir do anúncio, é decretado o luto e o funeral deve ser realizado em aproximadamente 10 dias. O corpo da rainha deve ser mumificado para que possa passar por todos os processos. No dia do sepultamento, o corpo será levado a Westminster, onde fica o governo britânico. O velório deverá ser restrito a amigos e familiares e só depois as portas serão abertas. A população de todo o mundo poderá percorrer um corredor para ver a urna funerária da rainha, fazer orações e prestar suas últimas homenagens.
Além disso, no dia do sepultamento, o governo deve decretar feriado nacional e a população britânica deve tomar as ruas de Londres para homenagear a monarca. O cortejo fúnebre levará o corpo de Elizabeth II até a Abadia de Westminster, enquanto os sinos do Big Ben devem badalar, exatamente às 11h da manhã. Após uma cerimônia religiosa de corpo presente, um novo cortejo levará o caixão de Elizabeth II até o Castelo de Windsor, onde será sepultado na Capela de São Jorge, ao lado dos restos mortais do pai dela, o rei George VI.
“London Bridge is Down” (A ponte de Londres caiu) esse foi o código usado pelo secretário particular da rainha Elizabeth, para informar a primeira ministra sobre a morte da monarca. Protocolos como esse fazem parte do anuncio de uma morte dos membros da família real.
O plano chamado ‘Operação Ponte de Londres’ existe desde a década de 1960 e passa por atualizações a cada ano para que a monarquia e o governo tenham controle absoluto da situação. O protocolo dizia ainda que os médicos entrariam em contato com a família, que por sua vez entrariam em contato com o secretário particular da Rainha que passa a informação para a primeira ministra e por fim o anúncio final e oficial a toda população.
Vale lembrar também que o protocolo faz que os 15 governos dos países chefiados por Elizabeth II sejam informados por meio do Centro de Resposta Global do Ministério das Relações Exteriores. Em entrevista a rádio CBN, Renato de Almeida Viera e Silva, especialista na história da família britânica, explica que esses rituais existem pois é um sistema muito particular que envolve questão política e religiosa e também muito simbolismo. Ele reforça ainda que além de Elizabeth ter uma grande importância como chefe de estado , tem uma forte presença na história nacional britânica. Ela dedicou sua vida ao serviço público e está representada na moeda, no selo, em placas, estações de metro, estações de trem, em hinos e fazia parte de centenas de organizações sociais.
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A morte da rainha Elizabeth II foi anunciada na tarde desta quinta-feira, 8 de setembro. A partir do anúncio, é decretado o luto e o funeral deve ser realizado em aproximadamente 10 dias. O corpo da rainha deve ser mumificado para que possa passar por todos os processos. No dia do sepultamento, o corpo será levado a Westminster, onde fica o governo britânico. O velório deverá ser restrito a amigos e familiares e só depois as portas serão abertas. A população de todo o mundo poderá percorrer um corredor para ver a urna funerária da rainha, fazer orações e prestar suas últimas homenagens.
Além disso, no dia do sepultamento, o governo deve decretar feriado nacional e a população britânica deve tomar as ruas de Londres para homenagear a monarca. O cortejo fúnebre levará o corpo de Elizabeth II até a Abadia de Westminster, enquanto os sinos do Big Ben devem badalar, exatamente às 11h da manhã. Após uma cerimônia religiosa de corpo presente, um novo cortejo levará o caixão de Elizabeth II até o Castelo de Windsor, onde será sepultado na Capela de São Jorge, ao lado dos restos mortais do pai dela, o rei George VI.
“London Bridge is Down” (A ponte de Londres caiu) esse foi o código usado pelo secretário particular da rainha Elizabeth, para informar a primeira ministra sobre a morte da monarca. Protocolos como esse fazem parte do anuncio de uma morte dos membros da família real.
O plano chamado ‘Operação Ponte de Londres’ existe desde a década de 1960 e passa por atualizações a cada ano para que a monarquia e o governo tenham controle absoluto da situação. O protocolo dizia ainda que os médicos entrariam em contato com a família, que por sua vez entrariam em contato com o secretário particular da Rainha que passa a informação para a primeira ministra e por fim o anúncio final e oficial a toda população.
Vale lembrar também que o protocolo faz que os 15 governos dos países chefiados por Elizabeth II sejam informados por meio do Centro de Resposta Global do Ministério das Relações Exteriores. Em entrevista a rádio CBN, Renato de Almeida Viera e Silva, especialista na história da família britânica, explica que esses rituais existem pois é um sistema muito particular que envolve questão política e religiosa e também muito simbolismo. Ele reforça ainda que além de Elizabeth ter uma grande importância como chefe de estado , tem uma forte presença na história nacional britânica. Ela dedicou sua vida ao serviço público e está representada na moeda, no selo, em placas, estações de metro, estações de trem, em hinos e fazia parte de centenas de organizações sociais.