Viúvo de Walewska fala sobre a carta deixada pela jogadora antes de morrer

De acordo com a polícia, ao chegar no local onde a jogadora de vôlei Walewska Oliveira foi vista pela última vez com vida, foram encontrados uma carta, um celular, além de uma garrafa de vinho e uma taça, que estavam “pela metade”.

As informações estão no boletim de ocorrência do caso, que aconteceu na última quinta-feira, dia 21 de setembro, após Walewska cair do prédio em que morava com o marido, Ricardo Mendes, em São Paulo.

No documento ainda aparece a informação de que a tal carta teria sido feita pela própria vítima, como uma despedida. Em entrevista para o Metrópole, Ricardo falou pela primeira vez sobre a carta e revelou que “até o momento não teve acesso nem ao papel e nem ao celular de Walewska”. Os objetos seguem com a polícia.

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Viúvo desabafa sobre morte de jogadora

Na terça-feira, 26 de setembro, o marido da ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, Ricardo Mendes, desabafou sobre a reação da família da atleta com os últimos acontecimentos. Desde a morte dela, muito tem se falado sobre ele nas mídias. Ele, inclusive, disse que o irmão da atleta provavelmente pensa que ele é o responsável pela morte dela.

Walewska Oliveira faleceu na última quinta-feira, dia 21 de setembro, após cair do prédio em que morava com o marido. Ricardo não compareceu ao velório da esposa, e isso gerou uma grande polêmica. “A família toda não [culpa]. Eu amo meus sogros, sempre tivemos um excelente relacionamento. Creio que meu cunhado sim. Mas entendo a dor dele. O ser humano tem que achar sempre um culpado para tudo”, disse ele durante uma conversa com a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.

O empresário ainda disse que está sofrendo com a perda da esposa, com quem foi casado durante 20 anos. Será que ninguém pensa em mim? Fiquei dois dias trancado dentro de um apartamento”, questionou ele. Em uma entrevista ao UOL, o irmão da atleta, Wesley Oliveira, contou que Ricardo não desembolsou nenhum dinheiro com o velório, além de não ter comparecido.

“Eu fiz o que tinha que fazer porque era minha irmã. Corri para o prédio no dia do incidente, resolvi todas as burocracias, eu paguei tudo. Tanto a parte do translado, até todos os custos gerais do funeral. No total foram R$ 20 mil de custos. O marido da minha irmã não arcou com nada”, disse.

“Eu precisei de um documento da minha irmã para liberar o corpo dela, ele (Ricardo) deixou o RG na recepção do prédio. Depois, precisei pegar uma roupa pra vestir minha irmã, ele também deixou na portaria para a funerária pegar. Não encontrei com ele em nenhum momento”.