No dia 21 de setembro, Walewska Oliveira, de 43 anos, ex-jogadora de vôlei e campeã pela seleção brasileira nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, faleceu ao cair do 17º andar do apartamento que morava na cidade de São Paulo, no bairro Cerqueira Cesar.
Devido ao cenário encontrado pela polícia quando chegou ao local, as investigações apontaram e até então foi noticiado que Walewska teria tirado a própria vida, já que ela estava enfrentando uma crise no relacionamento com o marido, o corretor de imóveis Ricardo Mendes.
Ela estava em uma área comum do condomínio, e na mesa desse ambiente estavam uma taça e uma garrafa de vinho, além de uma pasta com uma folha sulfite dentro, itens que foram vistos na mão da ex jogadora tanto pela câmera de segurança do local, quanto por uma funcionária do edifício que a viu minutos antes.
Quando caiu, Walewska não atingiu o térreo, mas sim uma varanda do primeiro andar, e a mulher que mora nesse apartamento pensa que, na verdade, outra coisa pode ter provocado o falecimento da campeã olímpica. “Eu moro no prédio e acompanhei parte dessa história, porque, infelizmente, ela caiu em frente à varanda do meu apartamento”, se apresentou a vizinha ao Metrópoles.
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Ela, então revelou o motivo de não ter dito nada até o momento. “Não me manifestei até agora em respeito à família e aos amigos dela, mas diante de tanta especulação e análises, achei que devia falar”, assumiu. A mulher acha que a atleta pode ter falecido por um acidente.
A vizinha apontou outra possibilidade que possa ter causado a morte de Walewska. “O laudo definitivo ainda não saiu e existe uma grande possibilidade de ela ter se desequilibrado e caído sem querer, pois o guarda-corpo que fica próximo à mesa onde ela estava sentada é muito baixo e perigoso. Se considerarmos a altura dela, essa hipótese não pode ser descartada”, opinou se referindo aos 1,90 da campeã olímpica.
Sobre o que seria uma carta de despedida, a moradora do condomínio também parece não concordar. “Tinha uma pasta na mesa com vários papéis que estão dizendo que eram cartas de despedida. Pode até ser, mas ainda não está comprovado. Podiam ser anotações para entrevista que ela ia dar para o SporTV”, opinou.
O motivo de tal pensamento da vizinha, é por conta do estado que Walewska estava, relatado pela funcionária do condomínio que a viu pouco tempo antes do falecimento. “Ela entrou no local muito antes da hora do acidente e quem esteve com ela disse que ela estava conversando normal e parecia tranquila”, lembrou.
Por fim, a mulher alegou que estão faltando com o respeito com Walewska e os familiares que a perderam. “As pessoas não estão respeitando o momento de dor da família e menos ainda ela, que, seja lá como e por qual motivo partiu, continua sendo uma desbravadora, uma vencedora que lutou para chegar onde chegou e por isso merece nosso respeito”, finalizou.
