Após enfrentar uma fase complicada em sua vida pessoal, a atriz Maria Gladys, de 85 anos, está de volta aos holofotes. Conhecida por seu talento e carisma, ela foi confirmada em um novo longa-metragem que começa a ser gravado no próximo semestre e tem estreia prevista para 2026, conforme noticiou a colunista Fábia Oliveira.
A produção marca uma retomada significativa em sua carreira, após ter vindo a público, há quatro meses, relatar dificuldades financeiras.
Parceria com Marcos Caruso e entusiasmo renovado
Maria Gladys participou recentemente da leitura do roteiro ao lado do ator Marcos Caruso, um dos nomes mais respeitados do cinema e da televisão brasileira. Animada com o projeto, ela comentou a experiência em entrevista: “Foi uma maravilha! Eu sou atriz de teatro e sempre prefiro leituras presenciais às online. Dei um pulo no Rio de Janeiro e me deliciei com o texto. Trabalhar é muito bom, que delícia que é o ofício”, afirmou.

De volta a Jacutinga (MG), onde reside atualmente, a artista se mostrou aberta a novas oportunidades: “Podem me chamar, o negócio é trabalhar”, brincou, com bom humor.
Homenagem a Otelinho, filho de Grande Otelo
Durante a conversa, Maria Gladys também lamentou a morte de Otelinho, filho do lendário ator Grande Otelo, falecido no dia 20 de agosto, no Rio de Janeiro.
“Estive com o pai dele em um evento, lembro-me bem dele me indicando para trabalhar. Era uma figura, uma pena”, comentou com carinho.
Relembre o momento difícil da atriz
Em abril deste ano, a atriz chamou atenção nas redes sociais após áudios seus circularem em que desabafava sobre dificuldades financeiras. Na ocasião, Maria Gladys relatou estar sem condições de pagar a hospedagem em que estava em Minas Gerais: “Mas como é que eu vou pagar o hotel aqui? Eu vim para cá contando com a minha aposentadoria. Eu gastei dinheiro nenhum. Recebo 2 mil e tantos reais. Tô maluca. Não sei o que eu faço”, dizia, emocionada.
Apesar dos rumores sobre uma suposta situação de abandono, Gladys negou estar vivendo em vulnerabilidade social, mas reconheceu que a escassez de trabalhos afetou sua renda. “Me chamem pra trabalhar! Estou lúcida, estou ótima, cheia de gás”, reforçou na época.