Marlon Wayans, o eterno protagonista de As Branquelas, resolveu soltar o verbo ao saber que o irmão mais velho, Damon Wayans, se envolveu com a ex-namorada do próprio sobrinho. Foi com bom humor, sarcasmo e aquela pitada de indignação que só irmãos sabem entregar.
Briga em família com direito a paródia
Tudo começou quando Damon, conhecido por Eu, a Patroa e as Crianças, confirmou no podcast Club Shay Shay que já teve um envolvimento com a ex do sobrinho. A justificativa foi que ele se apaixonou, e ainda falou sobre como estava o relacionamento da menina com o sobrinho “Não era como se eles estivessem apaixonados”. Bem… parece que esse argumento não colou com Marlon.
Ao ser abordado pelo TMZ no aeroporto, Marlon não economizou na ironia e já foi direto: “Damon, você precisa parar com isso. Essa não foi a primeira vez. Damon é o ladrão de namoradas da família Wayans. Você vai parar com isso, Damon. Você tem que parar! Ele é o bandido!”. A fala, que viralizou, veio acompanhada até de paródia da música U Don’t Have To Call, do Usher. Um show de exposição pública em plena área de embarque.
“Não leve sua garota perto do D”
Marlon revelou que o comportamento do irmão já virou até piada interna entre eles. Segundo ele, existe um ditado dentro da família: “A gente tem um lema na família: ‘Não leve sua garota perto do D, ele é jogador de verdade’”, cantarolou. “Damon tem até uma corrente do Usher! Damon, para de fazer isso, de verdade. Isso é péssimo. Não é coisa que se faz com irmão, sobrinho, tio” Ou seja, Damon tem fama. E não é de hoje.
O ator também brincou dizendo que Damon “não tem tipo”. Segundo ele, o irmão simplesmente não perde a oportunidade, mesmo quando a pretendente não chama tanto a atenção. “Teve uma que eu levei achando que ele não ia querer… e ele mandou: ‘Hmm, tem algo sexy nela. Ela me faz sentir algo diferente’”, contou Marlon, imitando o tom dramático do irmão.
Amor, família e confusão
Agora, pense no almoço de domingo dessa família. O desconforto está servido. Apesar do tom brincalhão de Marlon, o recado foi claro: o que Damon fez não pegou bem. Marlon deixou evidente que, entre família, existe um limite e esse limite foi ultrapassado.
Entre risadas e farpas, a situação levanta uma questão séria: até que ponto comportamentos como esse devem ser tolerados apenas porque “família é família”? E, mais ainda: é possível manter o bom humor quando o laço de confiança é colocado à prova?