Aos quase 30 anos, Marina Ruy Barbosa não tem só o cabelo ruivo (agora loiro!) mais comentado do Brasil, ela também carrega sonhos que muitos de nós conhecemos bem. Em entrevista à revista Glamour, a atriz e empresária falou com sinceridade sobre o desejo de ter filhos e sobre como lida com a curiosidade constante que gira em torno da sua vida pessoal.
“Quero ser mãe, mas no meu tempo”
Quando o assunto é maternidade, Marina foi direta: sim, quer ser mãe. É um sonho que mora no coração dela. Mas não, ainda não sabe quando isso vai acontecer. E, sejamos sinceros, quem nunca se pegou pensando nisso? Entre carreira, relacionamento, projetos e um mundo que gira rápido demais, encontrar o “momento certo” nem sempre é simples.

Marina contou que sente, sim, certa pressão, aquela velha conhecida que aparece principalmente para mulheres bem-sucedidas. Mas, para ela, essa cobrança não escolhe rosto famoso. “Acho que todas nós sentimos essa pressão de alguma forma, independentemente de quem a gente é”, disse.
Ela acredita que, mesmo com os avanços da sociedade, ainda enfrentamos expectativas externas que nem sempre combinam com os nossos próprios desejos. “Quero muito ser mãe, é um sonho, mas só saberei o momento quando me sentir segura para equilibrar os meus pratinhos”, comentou.
Vida pessoal na vitrine? Só até certo ponto
Noiva do empresário Abdul Fares, Marina também falou sobre o outro lado da fama: o assédio em relação à vida privada. Afinal, manter limites saudáveis é um desafio, seja no Instagram, no grupo da família ou, no caso dela, nas manchetes.
Ela explicou que entende a curiosidade das pessoas e não vê isso como algo ruim. “Faz parte do que escolhi. Sei que existe esse interesse, mas, por trás das telas, existem pessoas reais, com conquistas, derrotas, alegrias e tristezas.”
Segundo Marina, aprender a dosar o que compartilha e o que guarda para si foi essencial. Ela curte dividir momentos com o público, mas também reconhece o valor de viver certas experiências longe das câmeras. “Hoje, me permito manter algumas informações e momentos privados para que eu possa vivê-los do jeito que sinto que devo.”

Aprendizados que a vida trouxe
Ao longo dos anos, ela percebeu que a superexposição cobrava um preço alto. E isso fez com que repensasse o que realmente queria mostrar. “Manter a vida muito exposta me forçou a dar satisfações e tomar decisões em momentos em que, hoje, vejo que estava pressionada”, revelou.
Essa pressão externa, muitas vezes, vem acompanhada de palpites e julgamentos de quem nem conhece os bastidores. E ninguém merece tomar decisões importantes da vida pessoal com base no que os outros pensam, certo? Marina aprendeu a buscar equilíbrio, consciência e, principalmente, autonomia para escrever sua própria história.