Após encerrar sua trajetória como rainha de bateria da Grande Rio, Paolla Oliveira se pronunciou pela primeira vez sobre a escolha de sua sucessora, a influenciadora e apresentadora Virginia Fonseca. A atriz falou sobre o tema em entrevista ao canal do YouTube do jornal O Globo, publicada nesta quinta-feira (4/9), e destacou que respeita a decisão da escola de samba.
Durante a conversa conduzida pela jornalista Maria Fortuna, Paolla, que atualmente interpreta Heleninha na nova versão de Vale Tudo (TV Globo), falou com tranquilidade sobre a transição de seu posto no Carnaval.
A atriz reforçou que não cabe a ela questionar a decisão da escola: “Alguém tem que assumir. Acho que a Grande Rio tem trinta e poucos anos de história, escolhendo e tomando decisões. Acho que não cabe a gente, agora, questionar e apontar. Eles sabem o que estão fazendo. Vou estar lá, vou passar a faixa para ela”, afirmou.

“Não conheço Virginia, mas sempre foi simpática”
Sobre sua relação com Virginia Fonseca, Paolla esclareceu que as duas não têm proximidade, mas demonstrou respeito pela influenciadora: “Não conheço Virginia, mas sempre foi muito simpática no mínimo de troca. Somos mulheres muito diferentes, isso é um fato. Temos valores diferentes, pensamentos diferentes”, explicou.
Ela também ressaltou que conhece apenas o lado público da nova rainha de bateria: “Não tive nenhum contato, só conheço a pessoa pública dela. Então, as pessoas públicas são bastante diferentes”, completou.
Sem rivalidade feminina
De forma clara, Paolla fez questão de afastar qualquer possibilidade de rivalidade entre as duas: “Não acho que nenhuma opinião minha valha no sentido de ser só para criar um ‘Fla-Flu’ de rivalidade feminina. Pra quê?”, questionou.
A atriz ainda desejou sorte à Virginia, nova representante da Grande Rio: “Acho que ela tem que brilhar. O que desejo para ela, e que seria para qualquer outra pessoa, é que ela tenha amor, responsabilidade, dedicação para com a comunidade como um todo e, principalmente, para as mulheres”, disse.
Por fim, Paolla reforçou o compromisso que teve com a valorização feminina no samba: “Tudo que conquistei até aqui foi olhando para essas mulheres, escutando essas mulheres, dando voz da maneira que eu podia. Enaltecendo a mulher como um todo e dentro do samba com as possibilidades de libertação. Acho que isso é o que é importante”, concluiu.










