A relação entre Suzane von Richthofen e seu irmão, Andreas, continua distante e complicada. Condenada como mentora do assassinato dos pais, Manfred e Marísia, em 2002, a estudante de direito teria buscado o perdão do irmão em uma visita à casa dele, que vive recluso desde o crime.
Tentativa de aproximação
De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Luiz Bacci, Suzane esteve na chácara de Andreas há cerca de três meses, acompanhada do filho, fruto de seu relacionamento com o médico Felipe Zecchini Muniz. A ideia seria usar a presença do bebê como forma de “amolecer” o coração do irmão e facilitar a reaproximação.
No entanto, o encontro não aconteceu. Andreas, que tinha apenas 15 anos na época da morte dos pais, recusou-se a receber a irmã. Segundo vizinhos, ele não perdoou Suzane e prefere manter distância. “É como se ele só existisse fisicamente, a alma, a mente parecem ter ido embora junto com os Manfred e Marísia”, relatou um morador da região.

Quase caso de polícia
A tentativa de contato chegou a gerar tensão no local. Uma mulher que trabalha como caseira contou que Andreas ameaçou chamar a polícia caso Suzane insistisse em permanecer na propriedade. “Ele prefere ficar isolado da sociedade e não tem intenção de mudar isso. Parece apenas esperar a morte chegar”, disse a vizinha.
Ainda segundo relatos, Andreas evita receber qualquer tipo de visita e enfrenta dificuldades financeiras. Apesar da herança, estaria em dívida com o IPTU e mantém a chácara em condições precárias, com mato alto e piscina suja.
Vida isolada
Andreas vive na mesma casa há cerca de cinco anos, quase sempre sozinho. Ele só sai para comprar alimentos e, de acordo com vizinhos, não demonstra interesse em retomar contato com familiares ou amigos.
Enquanto isso, Suzane, que cumpre regime semiaberto, continua tentando reconstruir sua vida longe da prisão, mas sem conseguir a reconciliação com o irmão.