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Início Gravidez

Ovodoação: como funciona a alternativa para mulheres sem óvulos engravidarem

Por Yulia Serra
05/03/2020
Em Gravidez
A ovodoação aumenta as chances do positivo

A ovodoação aumenta as chances do positivo Getty Images

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A ovodoação aumenta as chances do positivo (Foto: Getty Images)

“A ovodoação é o melhor recurso que se tem para que uma mulher possa engravidar quando ela não tem mais óvulos”, resume o Dr. Nilo Frantz, ginecologista e obstetra, especialista em reprodução assistida e pai de André, Gabriela e Alberto. A técnica que consiste em usar o óvulo de uma outra pessoa para realizar a fertilização in vitro vem sendo cada vez mais procurada ao redor do mundo, uma vez que as mulheres estão engravidando mais tarde, quando a reserva ovariana está mais baixa. 

De acordo com o IBGE, no Brasil, cerca de 30% dos nascimentos são frutos de mulheres entre 30 e 44 anos de idade, quando as chances de engravidar naturalmente variam entre 22 e 5%. Esse foi o caso de Carla (nome fictício). 

Ela decidiu engravidar aos 32 anos, mas descobriu um câncer de mama durante um exame de rotina. “Foi um choque. Eu falava que queria engravidar e sei que a quimioterapia prejudica a fertilidade, mas o médico respondeu: ‘Como você vai engravidar se não tem saúde para você?’”, lembra. 

Antes de começar o processo, ela congelou três embriões. Curada, partiu imediatamente para as tentativas. Foram três fertilizações e uma inseminação, todas com resultado negativo. “Eu tenho várias alterações que fazem com que os embriões não fixem no útero”, conta. Foi quando teve uma conversa com Dr. Nilo, que afirmou: “Você precisa jogar para ganhar”.

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É importante fazer os exames de rotina antes mesmo de pensar em engravidar (Foto: reprodução / Getty Images)

A nutricionista passou por muitos momentos de tristeza até o médico perceber que a reserva ovariana da paciente estava em falência e sugeriu a ovodoação. O especialista explica que as mulheres já nascem com os óvulos e vão os perdendo ao longo da vida. “Na medida que a mulher diminui os óvulos, reduz a possibilidade de gerar embriões saudáveis, ou seja, aumentam as chances de malformação”, afirma. 

Como Carla conhecia pacientes que fizeram o procedimento, não teve dúvidas: “Na hora, virei para o meu marido e disse: ‘Se você quiser, eu quero’ e ele respondeu: ‘Estou com você’”. Quando o ginecologista explicou sobre a epigenética do óvulo, a decisão ficou ainda mais certa para o casal. Esse conceito mostra que o ambiente em que o bebê é gestado também influencia o feto. “Fiquei feliz, porque não passaria meu DNA para meu filho, tinha medo de ter algum problema depois da quimio”, completa. 

A Resolução N° 1358/92, do Conselho Federal de Medicina determina que a doação de óvulos não pode ter caráter lucrativo e só é permitido de forma anônima (de ambas as partes). 

A importância de ter o acompanhamento de profissionais (Foto: Getty Images)

Nesta quarta-feira (4), Carla conseguiu finalmente escutar os batimentos do bebê, em sua 6ª semana de gestação. “Eu tinha pânico de fazer ultrassom e encontrar um câncer. Fechava o olho para não ver. Hoje foi a primeira vez que fiquei com o olho aberto o tempo inteiro. Foi duro, mas faria tudo de novo”. A emoção foi total na sala, assim como quando ela viu o positivo pela primeira vez no teste de farmácia. Tanto os pais quanto sogros também estão empolgados e felizes por Carla. Ela e o marido estão certos que querem contar ao filho sobre o assunto: “Não sei ainda de que forma, mas penso que sentaremos numa boa e irei contar”, diz. 

Especialistas reforçam que é essencial cuidar do psicológico das mulheres que estão em processos de reprodução esperando pela chegada de um filho. “O dano físico dá para superar, mas o psicológico é muito importante”, enfatiza. Para ele, é função do médico não prometer coisas que não pode cumprir e ser muito claro, para preparar a pessoa para todas as possibilidades. A ovodoação aumenta entre 50 e 60% a chance de uma mulher engravidar, mas ainda assim, há a possibilidade de vir um negativo.  

Acima de tudo, é essencial encontrar um profissional confiável, seja em um tratamento com ovodoação ou não. “O médico precisa ser muito cuidadoso, cada paciente tem que ser interpretado individualmente”, explica Dr. Nilo. 

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Tags: Gravidezinfertilidadeovodoaçãoreprodução assistida
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