
Guzal, uma bebê, de apenas oito meses, morreu após os vizinhos dedetizarem o apartamento com um pesticida mortal, no intuito de se livrar de percevejos e baratas no local. O caso, que aconteceu no Cazaquistão, também deixou duas crianças, uma de três e outra de cinco anos, em estado crítico.
Assim que a residência foi pulverizada, os moradores deixaram as portas abertas para evitar serem envenenados no dia 11 de fevereiro, assim como informa a mídia local. No dia seguinte, a família que mora no apartamento de cima começou a se sentir doente e passar mal por causa do cheiro.
Após o estado de saúde das crianças piorar, elas foram levadas para a UTI infantil do Centro Hiperbárico de Orynbaev e corriam risco de morte. Elas começaram a ter vômitos graves e a menina estava em um estado de morte clínica. Em entrevista ao Mirror, Dilshat Abdurasulov, pai da menina mais nova contou: “Não sabíamos o que estava acontecendo”.

“Minha filha Guzal chorava constantemente e pensávamos que ela estava morrendo de dor. Então ela enfraqueceu. O corpo dela ficou mais frio, o rosto e os lábios ficaram azuis”, lembrou. “Corremos para o hospital, mas em cerca de 30 minutos depois ela morreu“, concluiu o homem emocionado ao lembrar do momento.
Apesar de estarem vivas, as outras crianças ainda seguem internadas e a mãe de um deles também desabafou: “Quando os vizinhos ligaram para um exterminador pela primeira vez, ele veio até nós e nos avisou para abrir janelas e ventilar nosso apartamento. Mas desta vez, ninguém nos avisou nada”.
Após uma perícia, os investigadores concluíram que o ar estava contaminado pelo pesticida. “O apartamento foi pulverizado com imidaclopride por um exterminador de uma empresa privada.O gás chegou ao andar de cima, através do duto de ar”, afirmou Almat Kosaliev, porta-voz das autoridades locais.