Eu sou Priscila Pereira, mãe do João Gabriel, de 6 anos, e da Maria Beatriz, de 2 anos.
Mesmo sabendo que não há problemas com o tratamento diferenciado para os filhos, a culpa sempre acompanha. Friamente falando, é impossível tratar os dois da mesma maneira, são um menino e uma menina de idades diferentes e temperamentos diferentes.
Minha avó sempre dizia que os filhos são como os dedos das mãos, um diferente do outro, mas cada um com a sua devida importância. No meu caso são só dois, mas um bem diferente do outro, o João é mais quieto, mais na dele, mas tenho que ficar muito atenta, pois, assim como eu, quando quer um carinho, um colinho, ele não demonstra muito bem, mas dá pra sacar pelo olhar. A Maria é bem mais extrovertida e, se quer colinho, ela se joga no colo mesmo, kkkk, aí, às vezes, fica parecendo que dou mais carinho para ela e ele fica com uma carinha…
Acredito que o importante não é a diferença no tratamento, mas sim a demonstração do amor que sentimos pelos filhotes. AMO e muito meus dois filhotinhos, tipo amor de mãe “bicho” mesmo, não mexa com minha cria.
Só queria descobrir uma maneira de explicar para o mais velho que a caçula precisa de cuidados especiais, por ainda ser pequena e que as broncas que às vezes dou para eles, são proporcionais ao entendimento deles, mas é difícil… Mas sei também que o amor tem uma linguagem toda especial e, por isso, vamos nos entendendo muito bem.