Nesta terça-feira, dia 10 de outubro, nasceu o filho do trisal que teve união estável reconhecida pela Justiça no RS. O bebê recebeu o nome de Yan Kaefer Ordovás e nasceu em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com Letícia Ordovás, uma das mães do bebê, o recém-nascido pesa 2,830 kg.
Denis Ordovás, 45 anos, e Letícia Ordovás, 51, são casados desde 2006, mas há dez anos eles mantêm um relacionamento com Keterlin Kaefer, 32 anos, e só agora os três conseguiram ser reconhecidos perante a lei como um trisal. Em entrevista ao portal g1, o pai do bebê revelou detalhes da chegada do novo integrante da família. “Veio como a gente sempre sonhou. Com bastante saúde, muita gente esperando por ele. Vamos seguir como tínhamos idealizado: nossa família unida com muito amor, com muito carinho e muito feliz”, ele conta.
O parto de Yan foi uma cesárea e teve o acompanhamento de Letícia e Denis. Keterlin deve receber alta hospitalar nesta semana. “Estamos conseguindo fazer aquilo que a gente imaginava, desde o início, ser muito importante, que é a rede de apoio. Eu e a Le estamos conseguindo nos revezar pra dar toda assistência pra Kety. Estamos acompanhando de perto, desde a sala de recuperação”, disse o pai.
Letícia disse que o advogado da família já entrou com um pedido para conseguir o registro multiparental para o bebê receber o nome de todos os integrantes do trisal na certidão de nascimento.”Eu e o Denis somos bancários e teremos as licenças [maternidade e paternidade]. A Kety não irá usufruir de licença maternidade porque temos um espaço de brincar [para crianças] juntas. Acabamos de registrar e existe um período de carência pra licença maternidade. Então, somente eu irei usufruir da licença maternidade”, disse uma das mães ao g1.
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Trisal celebra o reconhecimento de união estável no RS após dez anos
Denis Ordovás, 45 anos, e Letícia Ordovás, 51, são casados desde 2006, mas há dez anos eles mantêm um relacionamento com Keterlin Kaefer, 32 anos, e só agora os três conseguiram ser reconhecidos perante a lei como um trisal. Isso porque a 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, reconheceu a união estável poliafetiva deles, abrindo margem para que novos registros semelhantes sejam aceitos por cartórios.
A decisão foi comunicada no dia 28 de agosto, e tem sido comemorado por outras famílias que se enquadram em configurações semelhantes. “Estamos vivendo em tempos em que as famílias estão mudando, e já estava mais do que na hora de essas relações serem vistas”, afirmou Letícia em entrevista ao G1.
