O município de Igrejinha, no estado do Rio Grande do Sul, tornou-se palco de um caso trágic0 que comoveu o país. Dois eventos devastadores culminaram na m0rte de duas irmãs, Manuela e Antônia, em um espaço de apenas oito dias. A principal suspeita de envolvimento nas m0rtes das crianças é a mãe, Gisele Beatriz Dias, de 42 anos.
Segundo as investigações conduzidas pela polícia, não há indícios de que o pai, Michel Pereira, tenha participado de qualquer ação. Ele afirmou que desconhecia o que se passava dentro de sua própria casa, relatando que em uma ocasião saiu para o trabalho, enquanto na outra, foi ao supermercado. À sua volta, encontrou suas filhas sem vida.
À RBS TV, Michel Pereira, o pai das meninas, afirmou que não sabia o que tinha acontecido com as filhas. “Saí para trabalhar, eu voltei, tinha uma filha m0rta. Eu saí pro supermercado, voltei e tinha outra filha m0rta”, afirmou.
“[A m0rte] da Manu eu tinha força. Eu peguei ela no colo, corri para o hospital, gritei, berrei, eu pedi para Deus. Já a da Antônia, não. Quando o bombeiro falou que ela estava m0rta, eu sentei e ali fiquei. Não tinha mais forças”, disse o pai.
Quais foram os detalhes dos incidentes?
A m0rte de Manuela ocorreu primeiro, e Michel a levou às pressas para o hospital, na esperança de salvá-la. Infelizmente, seus esforços foram em vão. Apenas oito dias depois, a cena se repetiu com Antônia, que foi encontrada sem sinais vitais pelos bombeiros.
O que dizem as autoridades e o Conselho Tutelar?
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do município informou, em nota oficial, que nenhuma denúncia de maus-trat0s ou omissão do conselho tutelar foi registrada antes das m0rtes.
Laudos ainda são aguardados. Segundo a PCRS, o inquérito foi finalizado sem a conclusão dos laudos para que a prisã0 temporária da suspeita, que estava no fim do prazo, fosse convertida em preventiva. Mais de 400 testes foram feitos, entre eles, um para detectar se as meninas foram envenenad4s.