Amanda Cristina Alves da Silva, 28, tem epilepsia crônica e estava chegando ao 9° mês de gestação quando seu filho nasceu. No parto, a mãe entrou em coma e foi encaminhada para a Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, da Universidade Federal do Ceará (UFC), especializada em casos de risco, onde realizou uma cesárea de emergência.
Ela permaneceu assim por 23 dias, sem perspectiva de melhora. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, “Ela estava de olhos abertos, mas não reagia a nada nem apresentava movimentos”. Ela seria encaminhada para um “tratamento paliativo com alta domiciliar”.
Porém, graças a iniciativa do Ministério da Saúde em humanizar a UTI, uma equipe multidisciplinar se reuniu para tentar melhorar as condições de Amanda. Uma das enfermeiras do grupo teve a ideia de trazer o filho recém-nascido para conhecer a mãe. Um infectologista garantiu que a iniciativa não traria riscos à criança.
Após esse contato, Amanda passou a melhorar cada vez mais até receber alta 20 dias depois, sem nenhuma recaída. Segundo a assessoria do hospital, Amanda despertou após o contato com o filho, “saíram lágrimas de seus olhos e o coração acelerou. Ela também começou a produzir leite espontaneamente, ser sem estimulada. Mais tarde relatou ao médico que se emocionou ao sentir o cheiro do bebê”.
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