Hope, menino nigeriano, de 6 anos, foi abandonado pelos pais, de uma aldeia nigeriana, por acharem que o menino era “bruxo” ou “amaldiçoado”. Segundo o Só Notícia Boa, o garoto estava desnutrido e foi adotado pela mulher que o encontrou quando ele tinha apenas dois anos.
Anja Rinnggren, uma ativista dinamarquesa e fundadora da ONG Fundação para o Desenvolvimento e Educação de Crianças Africanas com Aids, recentemente publicou uma atualização sobre o filho, mostrando como ele está depois de 4 anos do resgate.

“Antes de Hope, já havíamos salvado mais de 50 crianças que também estavam em péssimas condições, por isso estávamos bem preparados. Os pais de Hope não estavam na aldeia, eles o deixaram na rua e os moradores alegaram que ele era um mago. Levamos Hope ao hospital para tratamento e você sabe o resto da história. Hoje ele é um garoto forte e saudável que gosta de ir à escola e brincar com seus amigos da Terra da Esperança”, contou a dinamarquesa.
Nas imagens divulgadas pela mãe do menino ela escreveu um lindo texto de superação e de orgulho do pequeno. “Quero compartilhar fotos de Hope como ele se parece hoje, 4 anos após o resgate. Um menino muito forte, inteligente, engraçado e lindo que, apesar de todas as adversidades, sobreviveu!”, iniciou.

Ela continuou falando do coração e da pureza das crianças: “Hope viu muitas vezes a famosa foto dele comigo. Ele vai apontar para si mesmo pra dizer que é ele na foto e então vai sorrir, como se estivesse orgulhoso. Mas eu sei que não é sobre orgulho. As crianças nascem com a capacidade de perdoar. As crianças nascem sem preconceitos. Quando as crianças aprendem o que pensar e não como pensar, falhamos como sociedade”.
Anja concluiu comentando sobre como o menino está nos dias de hoje. “Como todos os nossos 74 filhos, Hope vai à escola todos os dias. A escola é a principal fonte de conhecimento a que as crianças podem ter contato. Apesar de sua pouca idade, e depois de 4 anos sob nossos cuidados, Hope sabe que o ódio é um fardo muito grande para carregar. Só precisamos de amor”, concluiu.