No dia 28 de agosto, a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros da Costa e Silva foi transferida para um presídio após sofrer ameaças. Agora ela está cumprindo pena na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona Oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com informações divulgadas pelo g1, a transferência foi determinada pela juíza Elizabeth Machado Louro, titular do 2° Tribunal do Júri. A medida foi colocada em prática após denúncias de ameaças sofridas por Monique.
Atualmente, Monique é ré por tortura e homicído contra o filho, Henry. O menino, de 4 anos, morreu em março de 2021. Os resultados de exames de necropsia, apontaram que ele tinha 23 lesões no corpo e faleceu por ação contundente e laceração hepática.
Pai de Henry Borel se emociona ao revelar o último pedido do filho
O caso do menino Henry Borel, que morreu aos quatro anos de idade, em março de 2021, ainda surpreende o Brasil e revolta o pai da criança, Leniel Borel – que segue buscando por Justiça. A mãe do menino, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos, respondem pelo homicídio de Henry. Em entrevista ao “PodPeople”, Leniel contou que o filho já estava com um comportamento estranho antes de perder a vida de forma trágica.
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“Meu filho me pediu um dia, falou assim: ‘Pai, dorme comigo lá’. Aí ei falei assim: ‘Filho, como é que eu vou dormir com Monique e Jairo no mesmo apartamento?’”, contou Leniel. “No mesmo momento eu ligo pra dona Rosangela, a avó: ‘Está muito estranho isso. Por favor, vai lá e fica com o Henry. Vê o que está acontecendo?”, completou.
De acordo com Leniel, todo mundo já estava ciente das agressões causadas por Jairo. “Inclusive, no dia que eu pego o meu filho, no último fim de semana, quem me entrega o Henry é a Monique e a Rosângela. Ela estava dormindo aquela semana com o Henry. Então, assim, a avó sabia das agressões e nada fez. A mãe sabia das agressões e nada fez, a babá sabia das agressões e nada fez. Isso dói pra mim”, desabafou.
Vale lembrar que, Thayná Oliveira, a babá do menino Henry, chegou a mudar o seu depoimento três vezes quando foi prestar depoimento. Na primeira, declarou que não sabia das agressões, depois voltou atrás e afirmou ter conhecimento de algumas situações. No entanto, em seu último depoimento, ela novamente disse não saber de nenhuma agressão.
