As crianças surdas raramente se veem na TV ou no cinema. E certamente não existem muitos brinquedos que acompanham aparelhos auditivos ou implantes de cocleares. É por isso que a internet está aplaudindo uma professora que decidiu ir além para seus alunos surdos e com deficiência auditiva pintando um aparelho auditivo e um implante coclear em duas bonecas para que seus alunos se sentissem um pouco menos sozinhos.
A usuária do Twitter Genesis Politron postou fotos de suas criações em 27 de setembro, explicando que ela ensina estudantes pré-escolares e surdos e deficientes auditivos sobre o assunto. “Nunca vêm brinquedos que se assemelham a seus aparelhos auditivos, então eu adicionei alguns aos nossas novas bonecas por conta própria. “Gostaria que todos pudessem ver seus rostos brincando com isso”, acrescentou.
Obviamente, as pessoas ficaram impressionadas com o gesto e rapidamente aplaudiram as ações gentis do professor. “Isso é tão adorável”, escreveu um comentarista. “Obrigado por fazer isso. Precisamos de mais professores como você”, comentou uma seguidora. “Eu amo muito isso, obrigado por ser um anjo !!” escreveu outra pessoa. “Uau, isso é tão legal que eu costumava ficar tão envergonhada com meus aparelhos auditivos e bonecas como essas que realmente ajudariam!” uma terceira mulher escreveu.
Tudo isso só prova que basta um pequeno gesto que pode fazer a maior diferença.
Confira o link:
I teach preschool and kindergarten for Deaf/Hard of Hearing kids, and my students never see toys that resemble their hearing devices (Hearing Aids/Cochlear Implants), so I added some to our new baby dolls on my own. I wish everyone could see their faces playing with these🤧💕 pic.twitter.com/HQ5otlrtdz
— Genesis (@gpolitron_) September 27, 2019
AÇÕES DO BEM
Estudantes do quarto ano do fundamental do ensino público criaram um aplicativo de celular para ensinar libras. A Escola Municipal Arnaldo Grin, localizada no sul do país, em Novo Hamburgo, no Rio Grande de Sul, criou o projeto com intuito de ensinar a inclusão aos pequenos.
A escola começou a receber alunos surdos-mudos, no intuito de estabelecer comunicação com os novos estudantes, as crianças começaram a colocar cartais com gestos e seus significados na parede. Logo após essa atitude, os alunos criaram o aplicativo de celular.
Por iniciativa própria, pequenos desenvolvedores de 9 a 11 anos de idade programaram o app. O trabalho foi supervisionado pela professora Clarissa Paz de Menezes, que percebeu a melhora na comunicação entre os estudantes e também no desempenho escolar dos alunos de inclusão.
“Começar Libras” interage com os usuários através de jogos de memórias e quiz. O aplicativo também traz o alfabeto em libras e nas primeiras fases, ensina as principais palavras do ambiente escolar, como “estudar”, “aprender”, “ler”, “escrever” e “desenhar“.
“A atividade envolveu toda a escola, porque, primeiro, eles aplicaram um questionário às outras turmas, para saber se o aplicativo teria boa aceitação. Agora, toda a comunidade escolar está se alfabetizando em libras com o trabalho deles”, conta a vice-diretora Aline Schtscherbyna.
O desenvolvimento envolveu todos os 25 alunos, divididos em grupos: enquanto uns programavam na plataforma, outros trabalhavam na pesquisa. Os ajustes finais de programação eram feitos pela professora.
O projeto abriu espaço para a turma concorrer à feira de ciências municipal, tendo destaque na colocação final da competição.
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