Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Fome Oculta é caracterizada como a necessidade não explícita de um ou mais micronutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. A OMS aponta que cerca de dois bilhões de pessoas no mundo carecem de um ou mais nutrientes.
“Nem sempre a ‘fome oculta’ terá algum sintoma, bem diferente da desnutrição”, explica Luciana da Costa, nutricionista do Hospital e Maternidade Santa Joana, mãe de Rafael. Segundo Luciana, as causas podem ser uma deficiência na alimentação ou porque o corpo da criança não absorve os nutrientes da maneira correta. Por isso é importante ter sempre o acompanhamento de um especialista.
Essa falta de vitaminas e minerais pode contribuir para alterações de metabolismo e desenvolver uma predisposição à doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto. “É frequente vermos nas crianças a falta de Vitamina D, principalmente no primeiro ano de vida, Vitamina A e Ferro”, exemplifica Luciana. Veja quais são as principais fontes de cada um desses nutrientes:
Vitamina D
Quem manda é a luz solar. “Nós moramos num país tropical, porém a maioria dos brasileiros não toma sol todos os dias”, diz Luciana. A exposição à luz do sol deve ser frequente, todos os dias as crianças precisam desse nutriente, mas não se esqueça dos horários recomendados: antes das 10h e depois das 16h.
Vitamina A
Vegetais alaranjados são a principal fonte de vitamina A. Cenoura, mamão, abóbora, laranja, mas vegetais escuros também contêm o nutriente como couve, agrião e espinafre.
Ferro
As carnes de modo geral fornecem ferro para o nosso organismo. “E o feijão, porque nós, brasileiros, consumimos muito o grão”, comenta a nutricionista.
Procure oferecer uma alimentação colorida, lembre-se que a criança está formando o seu paladar. “Às vezes seu filho gosta muito de cenoura e você foca neste alimento e esquece dos outros. Uma dieta variada é a chave para comer com qualidade”, completa Luciana.
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