Na terça-feira, 23 de janeiro, a atriz Deborah Secco, de 44 anos de idade, foi a convidada do programa da, também, atriz Carla Diaz, de 33 anos, o DiazOn, em seu canal no Youtube. Dentre os assuntos abordados, o relacionamento aberto com o modelo Hugo Moura, de 33, foi um deles.
Juntos desde 2015, o casal tem Maria Flor, de 8 anos de idade. A mãe da criança estava falando sobre a imagem pública que têm sobre ela. “A minha vida é muito maior do que uma fala polêmica sobre sexo. Eu tenho muitas, pra mim não são polêmicas, mas são pra nossa sociedade”, iniciou.
Ela continuou falando sobre o tema. “A Deborah que eu sou, poucas pessoas conhecem. Acham que sou super baladeira… sou preguiçosa, não sou festeira, nunca bebi álcool, sou quase tímida. A crítica não é sobre mim, é sobre uma Deborah diferente de mim, então não me atinge”, explicou.
A atriz trouxe o relacionamento à tona. “Quando falo sobre relações abertas, sobre monogamia, liberdade sexual, prazer… Tento enxergar as relações de verdade. Acho difícil mesmo homens e pessoas monogâmicas a longo prazo. Se você pensar, 50, 60 anos juntos, acho quase impossível! Duas mulheres, acredito. Difícil, mas possível! Homens, não acredito mesmo”, revelou.
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Carla Diaz quis saber o motivo. “O homem foi criado pra não ser monogâmico, pra ser garanhão, o gostosão, o comedor. É difícil mexer numa coisa tão entranhada no social, lá na infância. Talvez até queiram ser, mas foram criados pra não ser. E não vou mais ser a corna idiota, não quero esse lugar pra mim”, defendeu Deborah.
Para a atriz, a sinceridade é o mais importante. “Sou casada com o cara que mais amo, meu melhor amigo, pai da minha filha, meu parceiro, o cara que sabe tudo sobre mim: meu pior e meu melhor. Não posso mentir pra esse cara, ele não pode mentir pra mim. Tenho que saber tudo dele, ele tem que saber tudo de mim”, afirmou.
Para os dois, tem que ter muito diálogo. “A gente tem que ser honesto e aceitar que vivemos numa sociedade difícil demais, pessoas interessantes vão surgir a cada momento, eu vou cruzar com uma pessoa interessante, vou chegar em casa e a gente vai conversar sobre isso. Ou não, também, como escolha, mas vamos saber que vivemos isso”, disse.
Mas, ela não retula como “relacionamento aberto. “Talvez a gente precise refazer combinados ao longo da vida, num momento que a gente esteja frágil seja melhor fechar porque a gente pode se perder, num momento que a gente esteja forte, pode se divertir e o sexo ser casual, que não interfira no que a gente sente um pelo outro… Mas isso vai ser combinado no dia a dia, o que eu não quero é que ele minta pra mim”, explicou.
