Nesta segunda-feira, 29 de julho, a família da influenciadora Juliana Perdomo soltou uma nota atualizando sobre o estado de saúde dela. Ela foi internada em um hospital de Goiânia após sofrer uma embolia amniótica, pois teve a complicação depois do parto do seu terceiro filho, Zac.
Conforme a nota, divulgada, ela ainda passa por uma situação grave, mas teve evoluções em relação às questões cardíacas e respiratórias. O comunicado também informou que o bebê de Juliana, Zac, já está em casa com a família, saudável e “aguardando o retorno da mãe”.
“Embora o estado da Jú ainda seja grave, ela vem apresentando evoluções importantes na parte cardíaca e avanços no que diz respeito à questão respiratória. Ela passou bem a noite de segunda-feira, 28 de julho e, até o momento, não há registros de intercorrências”, escreveu a família.
A família também usa da publicação para agadecer as orações e mensagens de carinho recebidas. “A família está confiante na plena recuperação da influenciadora e agradece todo o carinho e as orações recebidos do público”, diz a nota.
Tatiana Perdomo, irmã da influenciadora, dá mais detalhes sobre o estado de saúde dela. “Tivemos uma evolução cardíaca excelente, o coração está funcionando sozinha. Na parte pulmonar também tivemos melhora, mas ainda precisamos de mais”, relata.
A influenciadora goiana tem 34 anos e costuma mostrar o seu dia a dia, receitas e dicas de organização de casa. Com mais de 1 milhão de seguidores, a publicação mais recente de Juliana foi ainda nesta semana, quando ela agradeceu uma surpresa de aniversário que recebeu da família, “Obrigada pelo privilégio de ter vocês aqui comigo”, escreveu na legenda.
Embolia Amniótica: entenda a complicação rara que afetou a influenciadora
A Embolia Amniótica é uma complicação extremamente rara que ocorre quando o líquido amniótico, que possui células e tecido do feto do bebê, entra na corrente sanguínea da mãe. De acordo com o Ministério Público, essa condição tem alto índice de mortalidade materna, aproximadamente 80% dos casos.
Os sintomas dessa complicação podem conter hipotensão arterial, que consiste na queda da pressão arterial ou tontura quando o cérebro não recebe sangue suficiente, edema pulmonar agudo, que é o excesso de líquido nos pulmões, parada cardiorrespiratória e convulsão.
“O líquido ou tecido pode causar uma reação grave na gestante. A reação costuma ocorrer durante o trabalho de parto ou logo após. A mulher pode apresentar batimentos cardíacos acelerados, ritmo cardíaco irregular, pressão baixa e dificuldade em respirar”, explicou o Ministério Público.
“A apresentação clínica inicial mais frequente é a de dispneia súbita e hipotensão, seguida, dentro de minutos, por parada cardiorrespiratória. Em mais de 50% dos casos, os eventos iniciais são acompanhados por convulsões. Metade de todas as pacientes morrem dentro de uma hora após o início dos sintomas, e nas que sobrevivem, não são raros os danos neurológicos secundários à hipóxia”, acrescentou o órgão.
Ainda não se sabem quais são as causas da embolia amniótica, isso por se tratar de uma condição rara e difícil de ser estudada, porém, existem alguns fatores que podem agravar a situação.
Dentre esses fatores estão, idade materna avançada, gestação de gêmeos, excesso de líquido amniótico, placenta na posição errada, ruptura prematura da placenta, lesão abdominal, eclâmpsia, que são convulsões que podem acontecer durante a gravidez, parto induzido ou por cesárea, e laceração no colo de útero.
A embolia amniótica pode causar diversas complicações para a mãe e para o feto, como insuficiência cardíaca e pulmonar, convulsões, perda da consciência e sangramento excessivo. Além disso, a mulher ainda pode passar por uma coagulação intravascular disseminada, que é uma condição patológica que atinge a coagulação sanguínea, acidente vascular cerebral (AVC), parada cardíaca, dano cerebral e morte. Leia a matéria completa.
