Um estudo sueco mostrou que gostar de cachorros pode ser um fator genético. Isso porque os pesquisadores analisaram mais de 35 mil gêmeos e descobriram a presença de um fator que determina a vontade de ter cachorros ou não.
O método utilizado pelos cientistas é bem comum para ver como a genética e o ambiente pode influenciar o comportamento das pessoas. A pesquisa foi guiada pela universidade de Uppsala, Suécia e foi publicado na revista Nature, no último 17 de maio.
Os gêmeos que foram avaliados eram tanto os idênticos, quanto os fraternos e foi a partir dessa diferença que os pesquisadores avaliaram como os genes podem influir na escolha do pet da família. Os gêmeos idênticos, em redundância, têm o mesmo genoma, enquanto os gêmeos fraternos têm, em média, metades dos genes iguais.
Como o país têm guardado o registro de todos os gêmeos nascidos lá e também o registro de adoção de animais, que fica no Conselho Sueco de Agricultura, cruzar as informações ficou ainda mais fácil. Depois de ter em mãos todos essas informações, eles chegaram a conclusão do estudo.
Família com gêmeos idênticos eram muito mais abertas a ter cachorros com animais de estimação do que famílias com gêmeos fraternos. E mesmo já convivendo em casas separadas, os idênticos também adotaram mais cães do que os que só tinham metade do código genético igual.
Você pode estar se perguntando porque isso é relevante? Esse estudo além de ‘responder’ como é a relação dos cachorros com as famílias, além de abrir espaço para estudos que respondem quais são as variantes genéticas para esta decisão e como elas se relacionam com traços de personalidade e outros fatores, como alergias. Foi o que o disse, Patrik Magnusson,