Recentemente, Luana Piovani e Pedro Scooby estão se alfinetando nas redes sociais depois do início do relacionamento do surfista com a cantora Anitta. A atriz e Pedro foram casados por 6 anos e nesse tempo tiveram três filhos: Bem, Liz e Dom.
Piovani já criticou o pai dos filhos no Instagram sobre as influências “não-cultas” que Pedro exerce sobre os filhos. O episódio comentado foi quando o pai das crianças postou um vídeo dos filhos cantando Anitta, nova namorada de Scooby.
Neste final de semana, Luana não perdeu a oportunidade em alfinetar o ex-marido em resposta à uma seguidora que a questionou sobre a separação.
“Dói, sim, ter me separado. Mas dói mais ainda ver a escolha que ele fez em fazer da nova relação dele um show, sem zelar por ninguém”, escreveu Luana referindo-se à família.
Luana e Scooby se separaram em março desse ano. E 3 meses depois, Pedro assumiu publicamente o namoro com a cantora. Superfelizes, eles postam fotos e vídeos viajando, saindo e no maior amor. Desde então, a relação do ex-casal vai de mal a pior.
Pedro Scooby, e Anitta pararam a internet depois de assumir que estavam vivendo um romance e viajando juntos com a família na Indonesia. O surfista recebeu muitas críticas por estar viajando e ter deixado os filhos, fruto do relacionamento com a ex-esposa, em Portugal sozinhos com a mãe. Pedro fez questão de responder a altura e disse que era um pai presente, mas que não tinha problema curtir um tempo livre também – assim como Luana já tinha feito.
Mas, depois do fim das férias com a nova namorada, Scooby voltou para Portugal e está matando a saudade dos filhos Dom, Ben e Liz. Na quinta-feira, dia 6 de junho, o surfista postou um vídeo e contou o que estava aprontando com as crianças. “Já estou em Portugal, desmontando o pula-pula, porque tenho que montar a piscina para a criançada. Aqui está um calor, nem parece Portugal. Parece o Rio de Janeiro“, disse ele divertido. Viajar é bom, mas voltar para casa é demais, né?
Como ensinas as crianças a internet sem se exporem aos riscos
Quando os pais e mães de hoje nasceram, a internet ainda estava engatinhando. Então, é uma novidade para todo mundo lidar com crianças que, parece, nascem programadas para um mundo digital, com dedinhos sedentos de teclas ou touch screens… Mas é e não é! Afinal, o papel dos pais diante da internet é idêntico ao que têm na pracinha: checar a segurança do ambiente na chegada e, depois, ir ensinando o filho a explorar os brinquedos, interagir com as outras crianças. Afinal, a internet é um lugar virtual, sim, mas com características de um espaço público. “Se a criança usa um jogo online, por exemplo, é imprescindível que isso seja feito com os pais ajudando a escolher e orientando”, explica a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria, mãe de Maria Eduarda e Maria Luisa.
O estudo TIC Kids Online, realizado pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br) com 1.580 crianças e adolescentes de 9 a 16 anos e igual número de pais, mostra que 68% dos pais acham que os filhos não passarão por situação de risco usando a internet. Essa percepção é um tremendo engano: entre as situações de risco que a internet oferece estão o cyberbullying e a exploração sexual. O coordenador de projetos de pesquisa do CGI, Fábio Senne, filho de Edson e Maria do Socorro Senne, no entanto, lembra que os riscos são relativos e podem ser evitados. “O uso da internet não é prejudicial ou benéfico por natureza: depende de como ela é usada. Pode tanto ser um risco como uma oportunidade”, afirma. O grande desafio é, portanto, ensinar seu filho a utilizar a ferramenta de maneira segura, o que requer controle quando ele ainda é pequeno.
A vida virtual em uma casa real
Logo que o fascínio do computador atrai seu filho, é hora de começar a agir. Elcio Luis Tartari Vignone e Vanessa Kwai Vignone, pais de Henri e Marina, de 7 anos e 7 meses respectivamente, vivem o desafio de lidar com a sedução dos computadores com seu filho mais velho já há dois anos. “Ele adora o site da Discovery Kids e fica nos jogos”, conta Elcio.
Para que possam acompanhar o que o menino faz na internet, o computador foi instalado na sala. “Quando é para fazer alguma pesquisa para a escola, nós estamos sempre junto.” Para que Henri não passe o dia no mundo virtual, os pais estipularam regras. “Nas férias, ele tem cinco horas por dia para os eletrônicos – um pacote que inclui TV e games”, explica. “Mas tem que ser alternado: se fica uma hora no computador, depois tem que fazer alguma atividade diferente por uma hora.” Assim, conseguiram encontrar a medida certa para que Henri não fique alienado da tecnologia, mas também aproveite as deliciosas e saudáveis brincadeiras de criança.
Esse tipo de cuidado dos pais é mesmo essencial, explica o diretor da empresa Click Jogos, Ronaldo Bastos, pai da Ana Júlia e da Ana Beatriz. “Quando as crianças são muito pequenas, é importante que os adultos tenham controle do conteúdo acessado e, se possível, entrem nesses sites ou aplicativos junto com eles.” Para o professor de tecnologia educacional da PUC e da Universidade Anhembi Morumbi, João Mattar, pai do Rafael e do João, esse tipo de cuidado também deve ser estimulado pela escola – que cada vez mais cedo começa a solicitar pesquisas na rede. “Se o professor explicar de forma clara a importância de navegar com segurança na internet, eles vão entender”, ressalta Mattar.
Conteúdos apropriados
Um ponto importante é os pais aprenderem a fazer uma triagem do que é bom para os filhos. “Games costumam incentivar a competitividade e mostram situações de perigo. Quando o público-alvo são crianças menores, esse tipo de dinâmica é inapropriada”, explica Bastos. Ele explica que os “jogos online” realmente adequados para crianças menores de 6 anos não devem possuir placar ou pontuação. “Geralmente, eles são bem coloridos, propondo atividades pedagógicas importantes para o desenvolvimento das crianças”. Exemplos? Joguinhos que abordam noções de alfabetização, lógica e até inglês.
Em parceria com a Pais & Filhos, a Click Jogos produziu a série Brinque e Jogue (brinquejogue.com.br). “São atividades especialmente preparadas para crianças entre 3 e 6 anos, bem variadas, da brincadeira na tela a um passo a passo de origami”, conta o gerente de produtos da Click Jogos, Alex Ferrer, filho do Alexandre e da Verônica.
Crianças na rede
As pesquisas confirmam que a maioria das crianças já cresce aprendendo a teclar bem cedo. Um estudo da empresa de tecnologia Grisoft, que produz o AVG Brasil, divulgado em janeiro deste ano, com a síntese de dados colhidos com 5.423 pais de 10 países ao redor do mundo, chegou à surpreendente conclusão de que mais da metade das crianças de até 5 anos de idade sabe usar a internet, mas não consegue amarrar um cadarço. Especificamente sobre o Brasil, a mesma pesquisa mostrou que 54% das crianças entre 6 e 9 anos têm perfil no Facebook – mesmo com o uso recomendado apenas para maiores de 13 anos! Detalhe: esse valor é três vezes maior que a média global, que é de 16%. Outros números:
89% das crianças entre 6 e 9 anos são ativas online. As redes sociais voltadas para crianças (como a Webkinz e a Club Penguin, da Disney) estão crescendo em popularidade.
66% jogam naturalmente no computador contra 58% que sabe andar de bicicleta
50% das crianças entre 6 e 9 anos passam mais tempo conversando, jogando e interagindo em ambientes virtuais do que em qualquer outra atividade.
Manual Pais & Filhos da segurança na internet
Pense na internet como se fosse o parquinho ou a praça do seu bairro. A atitude dos pais tem que ser parecida nas duas situações: não deixar o filho brincando sozinho, dar uma vistoriada básica para ver se não há algum perigo à vista. Selecionamos das entrevistas realizadas e dos manuais da AVG e da ESET (Empresa de Soluções para Segurança online), os cuidados que as aventuras de seu filho na internet demandam de você:
- O computador deve ser mantido de preferência em algum cômodo da casa em que as atividades das crianças na internet possam ser facilmente acompanhadas. A sala é o melhor lugar para os pais se manterem atentos aos pequenos usuários.
- Se a criança vai usar um computador de uso comum de todos, uma providência básica é criar uma conta de usuário para ela, mantendo-se como usuário administrativo. Assim, fica simples de controlar as atividades do seu filho na rede.
- É uma boa ideia manter uma pasta de favoritos para as crianças com sites já aprovados por você. Combine que são esses que seu filho pode visitar por conta própria – sites educativos podem entrar nessa seleção.
- Monitore o histórico de navegação – assim você pode saber direitinho os sites e páginas em que seu filho entrou. Isso é especialmente importante para pais de crianças mais velhas, que podem ter curiosidade de ver conteúdo sexual. E, se o histórico aparecer apagado, é uma boa razão para você desconfiar que algo está sendo escondido..
- Se uma rede social ou site pede cadastramento prevendo um limite mínimo de idade para a inscrição, isso é para ser respeitado. É sua responsabilidade (até porque responde legalmente por elas) manter as crianças fora do Facebook, Myspace, Twitter e outras redes sociais até terem idade para isso.
- Combine um limite de tempo diário de permanência de seu filho no computador. Pode ser duro tirar seu filho do game, mas lembre que ele precisa correr e brincar ao ar livre para crescer bem.
- habitue a habilitar as ferramentas de controle parental para evitar acesso a conteúdo impróprio. Os pacotes de seguranças costumam incluir essas ferramentas, e seu uso não é nenhum bicho de sete cabeças. “O da nossa empresa traz possibilidade de bloquear temas por categorias, como sexo, ou entretenimento, já que em filmes e séries as crianças podem ter acesso a conteúdos impróprios”, explica Camillo Di Jorge, diretor-geral da ESET Brasil, pai da Ana Clara. Para facilitar, o programa da ESET dá ao pai a opção de simplesmente assinalar o filtro automático por faixa etária.
- Ensine as crianças que na internet vale aquela regra de não conversar com estranhos. Insista com seu filho que a pessoa do outro lado pode não ser quem diz. “Aceitar amizade apenas de quem já é amigo no mundo real é uma boa prática”, aconselha o diretor de marketing da AVG Brasil, Mariano Sumrell, pai de Pedro e Karina.
- Fique atento a sinais de angústias ou de mudanças de comportamento que possam estar relacionados com a internet. E crie sempre espaço e oportunidade para ele contar a você algo que o estiver perturbando.
- Preste atenção quando juntar uma garotada no computador do seu filho. É aquela coisa: em turma as crianças ficam tentadas a furar as regras colocadas pelos pais.
- Os pais devem evitar postar fotos dos filhos e informações sobre eles na internet – dar o exemplo, sempre! Ensinar os filhos a não dar informações pessoais ou da família. “Eles não devem informar onde moram nem locais que frequentam”, diz Sumrell. Muitas crianças e adolescentes têm saídas criativas para isso: declaram nos seus perfis que estudam em Hogwarts, por exemplo.
- Aplicativos (ou apps) de smartphones também merecem atenção, alertam os advogados Francisco Britto e Dennys Antonialli, colunistas da Pais & Filhos. “Fique atento aos termos de uso do aplicativo e procure desmarcar opções de compartilhamento automático de dados”, aconselham. Esses compartilhamentos, em geral, são usados para orientar publicidade. Por precaução, com crianças pequenas, prefira baixar os apps por ela.
- Ensine seus filhos a desconfiar de links, que têm possibilidade de conter vírus. Aos poucos, eles aprenderão a ter precauções também. “Se o filho usa o computador da família, o cuidado com vírus é mais crítico”, acentua Di Jorge.
- As crianças precisam ser ultrassuperalertadas para não baixar filmes e músicas, nem programas ou ferramentas de busca. Se até os adultos têm dificuldade de reconhecer a procedência segura de um arquivo ou os possíveis efeitos nocivos de aceitar um programa (que pode, por exemplo, roubar dados do computador), isso está acima das possibilidades das crianças.
- Não superestime as crianças: elas intuitivamente se entendem com os meios eletrônicos, é verdade. Mas são crianças! “Lembre que o costume no uso da internet não é o mesmo que ter conhecimento profundo das implicações das tarefas realizadas”, diz o Guia para Pais de Proteção Infantil na Internet, da ESET.
- Preste atenção na indicação de idade apropriada para cada jogo.
- Para seu filho, use senhas simples e de seu conhecimento. Mas para você faça senhas seguras e… difíceis para uma criança. Essa é uma boa prática e deixa seus dados a salvo de um uso desastroso que seu filho possa fazer. O cuidado que você toma, com certeza, serve de exemplo para seu filho. Uma senha segura mistura caracteres (letras minúsculas e maiúsculas; letras intercaladas por números e caracteres especiais, como @, $, <, *, se for permitido; e não inclui palavras comuns, em português ou outra língua.
- Ainda sobre senha, elas devem ser tratadas como a chave de casa: a família pode ter cópias, mas ela não deve ser dada a estranhos.
- Se a escola começa a solicitar pesquisas ou indicar que as crianças entrem em sites educativos, você pode verificar se eles estão dando orientação sobre o uso seguro. Afinal, vai ficar mais fácil se esse trabalho de educação for feito em parceria, com apoio mútuo dos pais e da escola.
Proteger de quê?
Na internet, crianças estão expostas a colegas mal-intencionados, a pedófilos e a gente metida com pornografia infantil. Motivos sérios para os pais orientarem seus filhos. Tudo isso é crime digital.
Cyberbullying – É o nome que se dá ao bullying quando acontece na internet. As agressões e provocações que antes aconteciam comumente nas escolas hoje ganham um fôlego novo nas mídias sociais – onde a garotada fica meio encorajada pela distância física. E como aprontam uns com os outros!
Child Grooming – É se tornar amigo ou próximo de uma criança, a fim de torná-la menos inibida e suscetível a ceder ao abuso ou à exploração sexual. Às vezes, isso é feito mentindo a idade, como se o abusador fosse criança também.
Sexting – O sexting (sex + texting) é a divulgação de conteúdos eróticos ou sensuais por meios eletrônicos – telefones celulares, webcams etc. Houve recentemente uma onda de adolescentes fazendo isso. Pode provocar uma tempestade na vida dos envolvidos, e há relatos de suicídio de meninas expostas por ex-namorados.
Pedofilia – A pedofilia é um desvio no desenvolvimento da sexualidade, caracterizado pela opção sexual por crianças e adolescentes, de forma compulsiva e obsessiva. Vira um crime se envolve a efetiva satisfação sexual, mesmo sem violência física. Na internet, a aproximação é feita por mensagens instantâneas, chats, blogs, fotologs e redes de relacionamento e pode acabar como:
- abuso online:uso de linguagem sexual, nudez ou masturbação diante de webcams; veiculação de fotos eróticas ou pornográficas;
- pornografia infantojuvenil online: apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por meio da internet, fotografias ou imagens com cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente.
- aliciamento online:usando webcams e ferramentas de bate-papo, entre outros recursos, o adulto ou adolescente mais velho convence a criança – por meio da sedução ou de chantagem – a produzir e distribuir fotos ou filmes eróticos de si mesma.
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