Durante muito tempo, os médicos acreditaram que evitar alguns alimentos no primeiro ano de vida era a melhor forma de impedir os bebês de desenvolverem alergias.
Porém, um dos maiores estudos sobre o tema provou justamente o contrário: na realidade, a introdução precoce pode ajudar seu filho a desenvolver tolerância.
Essa descoberta revolucionou as recomendações médicas e a forma como entendemos as alergias alimentares.
Se quiser saber mais sobre o tema, continue a leitura! As informações são da CNN americana.
A pergunta certeira
O pediatra e pesquisador britânico Dr. Gideon Lack sempre perguntava aos seus colegas de profissão se eles tinham pacientes alérgicos a amendoim. As respostas eram quase sempre positivas.
Porém, em uma palestra em Israel há cerca de 25 anos, o médico notou que quase não se relatava casos do tipo. Isso despertou sua curiosidade porque, no Reino Unido, 2% das crianças eram alérgicas ao alimento.
Hábitos alimentares
Então, Lack resolveu conversar com médicos, pais e mães israelenses. Ele percebeu que, no país, os bebês começavam a comer amendoim muito cedo.
Isso se devia, principalmente, ao consumo de um petisco tradicional chamado Bamba. O alimento é parecido com um salgadinho, mas é feito de amendoim.

Para entender melhor essa diferença de hábitos e suas consequências, ele comparou 5 mil crianças de Israel com o mesmo número de crianças judias de Londres, pois os dois grupos compartilhavam background genético similar.
Assim, o resultado mostrou que a alergia a amendoim era praticamente inexistente entre os participantes israelenses. No Reino Unido, os índices eram 10 vezes maiores. Ou seja, a causadora da alergia nesses casos não era a genética.
O estudo
Para confirmar sua hipótese, o Dr. Lack iniciou um estudo que durou sete anos com bebês considerados de “alto risco” para alergias.
Dessa forma, ele os dividiu em dois grupos: um deles passou a consumir amendoim antes de completar um ano e o outro evitou o alimento até os 5 anos.
As crianças que comeram amendoim precocemente tiveram redução de mais de 80% no risco de desenvolver alergia.
Mudanças nas recomendações
Com essas descobertas, as instituições médicas começaram a revisar e alterar suas recomendações.
Antes, a orientação era evitar os alimentos potencialmente alergênicos, como amendoim, ovo e leite.
Mas, atualmente, a ciência mostra que a introdução gradual (liberada pelo pediatra) de certas comidas pode ser benéfica.
O próximo passo
Agora, o Dr. Lack investiga se tratar eczema na pele de recém-nascidos tem qualquer relação com a prevenção de alergias alimentares no futuro.
Essa nova pesquisa procura entender se proteger a pele e manter contato natural com os alimentos são formas de ensinar o corpo a reconhecê-los como algo seguro.
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