Depois de dias de intensa busca, as equipes de resgate localizaram Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos, que havia desaparecido após escorregar mais longe no Monte Rinjani, um dos maiores vulcões da Indonésia. A jovem caiu durante a aventura e permaneceu à espera de socorro por aproximadamente 72 horas.
Operação de resgate ganha reforço tecnológico
O esforço para encontrá-la ganhou força com o uso de drones, que auxiliaram na localização exata da jovem. Por volta das 20h de segunda-feira (23/06), no horário de Brasília, 9h da manhã de terça no horário local, os socorristas voltaram ao local e deram início às ações de resgate.
O trabalho está sendo coordenado das equipes locais, com certa lentidão e com o suporte de voluntários internacionais. Um dos envolvidos, o experiente alpinista “Tyo Survival”, transmitiu ao vivo parte das buscas. No vídeo, é possível ver o momento em que os profissionais avistam Juliana através das imagens aéreas e começam o procedimento para retirá-la da área de difícil acesso, mas até o momento, o resgate não aconteceu.
Condições climáticas ajudam na missão
Segundo relatos de outro brasileiro que está acompanhando de perto os trabalhos, o tempo na região está colaborando. “As condições meteorológicas estão estáveis”, afirmou ele, destacando que isso é fundamental para garantir a segurança dos envolvidos no resgate.
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Está confirmada ainda a utilização de dois helicópteros na operação, que deve ocorrer entre meio-dia e 14h, no horário local. Os equipamentos serão fundamentais para transportar Juliana, que ainda não se sabe se está ou não com vida.
Queda de 300 metros em área remota
Juliana caiu de uma altura de aproximadamente 300 metros enquanto explorava a trilha do Monte Rinjani, uma das atrações mais procuradas por aventureiros que visitam a ilha de Lombok, na Indonésia, porém, após 5 dias sem o resgate, estima-se que ela já esteja mais 650m abaixo do topo, e descendo cada vez mais devido à textura arenosa do pico, que tende a ceder com o peso do corpo. A região é conhecida por suas paisagens deslumbrantes, mas também apresenta riscos devido ao terreno acidentado e condições imprevisíveis.
Desde o acidente, familiares e amigos vinham fazendo apelos nas redes sociais para que as buscas não fossem interrompidas. A comoção mobilizou autoridades locais, voluntários, montanhistas experientes e até estrangeiros especializados em salvamentos em regiões de difícil acesso.
