Uma criança precisou passar por um procedimento cirúrgico por ter nascido com dois pênis. O menino sofria de uma anomalia rara chamada difalia, e foi para São Paulo realizar o procedimento. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Pediatric Urology em março.
Os médicos decidiram por remover o órgão esquerdo, que era o maior. “Realizamos meatotomia no pênis esquerdo para inserir o cistoscópio e confirmamos a uretra de terminação cega. Decidimos remover este pênis. Foi totalmente desenluvado, preso e retirado os corpos na base”, dizia trecho do documento.

No artigo, eles destacaram que cada caso deve ser analisado individualmente “considerando as anomalias associadas, com o objetivo de obter resultados funcionais e estéticos satisfatórios”.
Essa anomalia atinge uma a cada 5,6 milhões de crianças nascidas vivas. No documento, constava que “a difalia pode ter três apresentações: apenas a duplicação da glande, a difalia bífida e a difalia completa (dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso para cada pênis)”. No caso da criança tratada pelos médicos, cada pênis apresentava apenas um corpo cavernoso.