Com o término das Olimpíadas se aproximando, diversas nações começam a planejar como irão recompensar os atletas que conquistaram medalhas nos jogos. Embora o Comitê Olímpico Internacional não ofereça prêmios em dinheiro aos medalhistas, cada país encontra suas próprias formas de incentivar os esportistas. As bonificações variam desde isenções do serviço militar obrigatório até prêmios inusitados como vacas, carros e delivery gratuito.

Polônia
Na Polônia, os vencedores das medalhas de ouro são agraciados com um prêmio de 250 mil zlotys (aproximadamente R$ 360 mil), além de um apartamento de dois cômodos, uma pedra de diamante, uma pintura e um vale-férias. Os demais medalhistas também recebem presentes e dinheiro.
Coreia do Sul
Em alguns países asiáticos, as recompensas podem ser ainda mais diversificadas. Na Coreia do Sul, qualquer medalha garante uma isenção de 18 meses no serviço militar obrigatório. Este benefício não é exclusivo para as Olimpíadas; atletas que conquistarem pódios nos Jogos Asiáticos recebem o mesmo prêmio. Além disso, marcas patrocinadoras frequentemente fazem doações. Nos Jogos de Tóquio, a Hyundai presenteou quatro dos cinco medalhistas de ouro sul-coreanos com carros.
Indonésia
Seguindo o padrão estabelecido nos Jogos de Tóquio, os medalhistas indonésios podem ganhar novas casas e até restaurantes. Apriyani Rahayu e Greysia Polii, campeãs no badminton feminino de duplas nas últimas Olimpíadas, receberam esses prêmios. Segundo a agência Antara, Apriyani também foi agraciada com cinco vacas, um pedaço de terra e uma casa ofertada pelo chefe do distrito de sua cidade natal no sudeste de Sulawesi. O ministro do Turismo, Sandiaga Uno, proporcionou férias gratuitas em destinos turísticos do país à dupla.

Jordânia
Na Jordânia, além de receberem 100 mil dinares (aproximadamente R$ 800 mil) do Comitê Olímpico da Jordânia, atletas medalhistas são premiados por empresas locais. Ahmad Abu Ghaush, vencedor da primeira medalha de ouro da Jordânia no Taekwondo nos Jogos Rio 2016, recebeu um carro e um relógio de luxo. O Rei Abdullah II também lhe concedeu a Ordem de Distinção de Primeira Classe.
Filipinas
De acordo com a AFP, Hidilyn Diaz, vencedora da primeira medalha de ouro das Filipinas nas Olimpíadas de Tóquio no levantamento de peso, foi recompensada com duas propriedades e uma promoção a sargento nas Forças Armadas das Filipinas. Abraham Tolentino, presidente do Comitê Olímpico Filipino, afirmou ter financiado pessoalmente as doações de casas e terras aos medalhistas.
Iraque
Os jogadores da seleção iraquiana de futebol saíram das Olimpíadas com mais de nove milhões de dinares (cerca de R$ 41,2 mil) e um terreno. No levantamento de peso, Ali Ammar Yasser recebeu um carro apenas por se classificar para os Jogos e ainda tem a promessa de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,7 milhões) caso suba ao pódio.
Malásia
Um dos prêmios mais curiosos na Malásia foi a garantia de comida grátis pela empresa de entrega Grab. Além disso, uma marca automotiva garantiu um SUV e uma imobiliária prometeu um apartamento luxuoso aos medalhistas.

Índia
O lançador de dardo Neeraj Chopra recebeu passagens aéreas pagas por um ano pela companhia IndiGo após sua vitória em Tóquio. Além disso, ganhou um SUV novo com sete lugares.
Singapura
Os atletas que conquistam uma medalha de ouro por Singapura ganham um milhão de milhas aéreas na Singapore Airlines e o governo doa US$ 1 milhão aos vencedores do topo do pódio. Joseph Schooling, vencedor dos 100m borboleta em 2016, também recebeu um ano de serviço gratuito da empresa Grab.
Hong Kong
Os atletas medalhistas de Hong Kong têm direito a passagens vitalícias para o sistema MTR e viagens gratuitas em classe executiva por um ano na Cathay Pacific. Os vencedores do ouro recebem HK$ 6 milhões (cerca de R$ 4,4 milhões) pelo Jockey Club de Hong Kong.
Essas recompensas refletem não apenas o reconhecimento ao esforço dos atletas olímpicos, mas também o orgulho nacional que suas conquistas trazem para seus países.