Durante a madrugada do último sábado, 9 de dezembro, Kemilly Hadassa Silva, de apenas 4 anos, desapareceu. Desde então a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso, que teve desdobramentos e confissão do suspeito do crime, além da descoberta da morte e local em que o corpo foi escondido.
Naquele dia, a menina estava dormindo em casa com os irmãos de 7 e 8 anos quando foi levada pelo primo. A mãe da criança saiu por volta das 00h30 do sábado para ir à uma festa. No lote da casa também moram outros parentes, que ficaram responsáveis por olharem as crianças a pedido da mãe.

“Eu dei jantar e coloquei eles para dormirem. Meia-noite e meia eu saí, porque a minha irmã que olha eles para mim, já que a gente mora na mesma casa praticamente. Aí ela vigia eles para mim. Quando eu cheguei, ela [Hadassa] não estava mais. Só os dois irmãos”, disse a mãe, Suelen Silva, em declaração à jornalistas na porta da delegacia.
Segundo informações da Polícia Civil, ela será investigada por abandono de incapaz. Quando a mãe voltou da festa, às 05h, não encontrou a filha em casa. Além disso, nenhum parente viu movimentações na hora do crime.
Após perceber que a filha realmente tinha desaparecido, Suelen buscou ajuda da família e da Polícia. Todos se mobilizaram e espalharam cartazes nas ruas e nas redes sociais para encontrar a menina.

O primo da vítima, Reynaldo Rocha Nascimento, foi apontado como suspeito do crime. No domingo, 10 de dezembro, vizinhos foram até a residência do homem de 22 anos e o agrediram. Na casa também foram encontradas marcas ded sangue.
Ao ser levado para delegacia, ele confessou o crime. O assassino contou em depoimento que sabia que a menina estava a sós com os irmãos, por isso a levou. Ele confessou também que a estuprou e quando ela começou a chorar, ele a matou. Reynaldo foi preso.
O corpo da criança só foi encontrado 36 horas após o crime, na noite de domingo, 10 de dezembro, próximo a um valão, dentro de um saco de ração, em Nova Iguaçi, no Rio de Janeiro.