O icônico Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, recebeu uma iluminação especial na noite deste domingo 18 de agosto, simbolizando Silvio Santos, o maior apresentador da televisão brasileira. A homenagem incluiu até o tradicional microfone no peito, uma marca registrada do apresentador. Silvio Santos faleceu na madrugada de sábado 17 de agosto, em São Paulo, vítima de broncopneumonia decorrente de uma infecção pelo vírus influenza A (H1N1).

Segundo os administradores do Santuário do Cristo Redentor, a iniciativa visou agradecer a Silvio Santos pelas décadas em que ele trouxe alegria e união às famílias brasileiras. Esta foi apenas uma das diversas homenagens prestadas ao longo do fim de semana. Na noite de sábado 17 de agosto, a fachada da Prefeitura de São Paulo exibiu projeções com momentos marcantes da carreira do apresentador.
Silvio Santos é amplamente reconhecido como a figura mais influente do entretenimento televisivo no Brasil, especialmente como anfitrião do Programa Silvio Santos, que comandou desde 1963. Além disso, foi o fundador de um conglomerado bilionário que inclui marcas como Jequiti, Tele Sena e Baú da Felicidade, bem como as emissoras TVS e SBT.
Uma linda homenagem feita ao nosso querido Silvio Santos no Cristo Redentor. Obrigado ❤️🩹 #SilvioSantos pic.twitter.com/hOovKx7QUn
— SBT (@SBTonline) August 19, 2024
Em julho deste ano, Silvio foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar da infecção por H1N1. Recebeu alta dois dias depois, mas retornou ao hospital em 1º de agosto para novo tratamento.
O corpo de Silvio Santos foi sepultado na manhã deste domingo 18 de agosto, no Cemitério Israelita do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. A cerimônia seguiu os ritos judaicos e foi restrita a amigos e familiares. Em uma nota divulgada pela família, foi revelado que Silvio pediu para ser levado diretamente ao cemitério, sem velório aberto ao público, desejando ser lembrado com alegria.

Silvio Santos deixou a viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, seis filhas — Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata do casamento com Íris; e Cíntia e Silvia do primeiro casamento com Cidinha, falecida em 1977 — além de 14 netos e 4 bisnetos.