Um episódio de violência extrema no Centro de Detenção Provisória 2 (CDP2), localizado na região de Pinheiros, em São Paulo, culminou na morte de Wellington da Silva Rosas. O incidente ocorrido na última terça-feira, 2 de abril, envolveu um conflito entre detentos que resultou em um enforcamento com uma corda feita a partir de peças de roupa. A vítima estava sob custódia por um crime hediondo: o assassinato e incineração do corpo de sua filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos.
Segundo informações apuradas, o motivo que levou ao ataque fatal contra Wellington foi uma acusação de tentativa de agressão sexual contra Safira Salles de Oliveira, uma cabeleireira transgênero que mantém um relacionamento amoroso com Douglas Ricardo de Oliveira, o autor confesso do enforcamento.

Wellington já estava detido pelo brutal assassinato de sua própria filha, cujo corpo carbonizado foi descoberto em uma vala na Avenida 23 de Maio, um dos corredores viários mais movimentados da capital paulista, em 25 de fevereiro. O crime chocou a comunidade e desencadeou uma intensa investigação policial.
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Relatos indicam que Wellington e outros sete presos foram movidos para a enfermaria do CDP2 durante uma operação de pintura das celas. Entre esses presos estava Safira Salles, que alegou ter sido assediada e quase atacada por Wellington. Em defesa da parceira, Douglas usou uma corda improvisada para asfixiar Wellington até que intervenção dos agentes penitenciários ocorreu. Wellington não resistiu e faleceu a caminho do hospital.