Samuel Gustavo de Jesus, 13, é uma criança que sofre de paralisia cerebral e mora em Águas Lindas de Goiás. O menino recebe auxílio do Instituto da Vida que fica localizado no Distrito Federal mas ajuda os arredores. A mãe dele, que prefere não se identificar, conta que por conta da condição do menino e da situação de vulnerabilidade financeira da família, eles dependem das doações feitas.
“Meu filho precisa de muitas coisas como fralda, medicamentos controlados e suplemento, e são itens que não cabem no nosso orçamento. O instituto, graças a Deus, tem conseguido nos ajudar com todos os itens que o Samuel precisa”, conta a mãe. Para a família o trabalho do projeto é um presente.
Atualmente o Instituto está procurando pessoas para fazerem doações para o Natal, e iluminar a vida de pessoas como o Samuel, ou seja, menores de idade com doenças crônicas, deficiências e que se encontram em situações menos favorecidas socialmente no Distrito Federal e Entorno. A entidade precisa, principalmente, de doações para alimentá-los nessa campanha natalina.

“Enquanto outras instituições estão angariando brinquedos, o objetivo da nossa ação é conseguir 30 latas de leite Pediasure e 27 latas de leite Fortini para alimentar essas crianças”, explica a presidente do instituto, Jecilda Félix.
Alguns suplementos alimentares são muito caros para as famílias bancarem, os leites Fortini e Pediasure são usados para auxiliar o desenvolvimento de crianças em fase de crescimento. Cerca de 57 latas custam em média R$4.581,33. Outra criança que foi ajudada com o projeto é Otávio e Jesus Almeida Silva, 7, que também tem paralisia cerebral.
“O instituto tem sido um grande parceiro para nós. Ele não está deixando faltar o leite que o meu filho tanto precisa e as fraldas. Fica o meu agradecimento à instituição”, diz Cícero Uellen Silva, pai do Otávio.
O Instituto também necessita de fraldas, cestas básicas, roupas, equipamentos para nutrição e brinquedos até 15 de dezembro. A presidente conta que o projeto surgiu em Setembro, e gostaria de incluir mais 6 crianças no cadastro. As famílias que quiserem se inscrever precisam estar em situação de vulnerabilidade, receber de um a dois salários mínimos e não terem acesso aos itens pela rede pública de saúde.

“Não adianta eu cadastrar várias crianças de uma vez e não ter como dar o suporte necessário que elas precisam. Nós também ajudamos com todo o tipo de arrecadação que conseguimos, além dos kits”, relata Jecilda. Quem quiser participar do Natal das crianças acolhidas por meio de doações pode entrar em contato pelo WhatsApp (61) 99194-9060. A equipe da entidade também se dispõe a buscar os itens na residência do doador.