Na última sexta-feira, 26 de janeiro, Suzane von Richthofen deu à luz um menino, seu primeiro filho, no Hospital Albert Sabin, em Atibaia. No entanto, para a equipe hospitalar nem tudo foi tão tranquilo, já que aconteceu praticamente uma “operação de guerra” para que o parto não se tornasse público.
Segundo informações da coluna True Crime, do jornalista da O Globo, Ulisses Campbell, Suzane foi atendida durante todo o pré-natal no complexo hospitalar Santa Casa, em Bragança Paulista, onde vive atualmente com o marido, Felipe Zecchini Nunes.
Depois, ela foi transferida para o hospital onde Felipe, que é médico, é chefe do pronto-atendimento. Desta forma, além de ter o apoio da equipe para manter o parto em sigilo, a estadia no hospital seria melhor. Neste período, a direção do Hospital Albert Sabin chegou a fazer uma reunião com a equipe para detalhar como seria o esquema rígido de segurança.
Suzane chegou ao hospital durante a madrugada da sexta-feira. Ela entrou pelos fundos, usando um moletom com capuz para cobrir a cabeça, e rapidamente foi para o quarto 117, onde o nascimento aconteceu. Dentre as muitas orientações repassadas para médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem foram proibidos de falar com a mãe de primeira viagem sobre qualquer assunto que não fosse o parto. Caso a ordem fosse desobedecida, corriam o risco de serem demitidos.
Além disso, operadores de telefonia também receberam ordens para monitorarem todas as ligações feitas no período em que Suzane esteve no hospital, para identificarem possíveis vazamentos de informações. “Ficou todo mundo apreensivo, com medo de ser punido. Foi um bochicho generalizado. Quando a informação do parto vazou, ficamos com medo de ser alvo de investigação ou sindicância, porque muita gente viu Suzane no hospital”, disse uma funcionária do local.
A mulher deixou o hospital na noite do sábado, 27 de janeiro. Ela saiu pelos fundos acompanhada de dois seguranças e uma enfermeira de plantão. Apesar de a alta dela estar prevista para a segunda-feira, ela preferiu deixar o hospital rapidamente e fazer o acompanhamento do pós-cesárea em casa.