A professora que foi presa por engano no Rio de Janeirofoi solta após seu pai descobrir um erro na investigação. Samara Araújo havia sido presa por ter cometido um crime quando tinha apenas 10 anos, na Paraíba.
Ela contou em entrevista ao ‘Fantástico’, da TV Globo, que o pai, Simário a alertou de que os criminosos poderiam ter usado dados pessoais dela para abrirem outra conta com seu nome. Foi então que a família contratou um advogado, que questionou a prisão da jovem, que foi determinada pela Justiça da Paraíba.

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Após isso, o Ministério Público da Paraíba confirmou que os dados dela foram usados por criminosos, além de também terem usado dados de outras vítimas. Simário conta que chegou a dormir na porta do presídio todos os dias, dentro de um carro. “Eu estava preocupado que ela saísse a qualquer hora da noite de lá. Ela não conhece o Rio de Janeiro, estava sem dinheiro, sem telefone, então me preocupou, eu fiquei o dia todo lá”, disse.

No total, a professora passou oito dias detida no presídio feminino de Benfica, zona norte do Rio, por um crime que não cometeu. Na entrevista, ela contou que chegou a dividir cela com 21 pessoas. “Eu estou com medo de que de repente eu seja tirada da minha família novamente”, disse ela.
“Eu sabia que ele [pai] ia se esforçar muito para fazer tudo que tivesse ao alcance dele, mas não dessa forma. Teve uma hora que alguém falou bem assim: ‘ah, talvez tenha que ir lá na Paraíba’. Eu falei: ‘se precisar, meu pai vai'”, conta.