De acordo com um novo estudo divulgado pela publicação Evolution and Human Behavior, avós que ajudam a cuidar do netos vivem mais do que aqueles que não participam tanto da rotina das crianças.
Para essa descoberta, foram estudados 500 idosos entre 70 e 103 anos. Eles analisaram três grupos: dos que não eram avós, dos avós que não ajudavam muito a cuidar dos netos e dos que faziam isso ocasionalmente.
Os idosos que cuidavam dos netos tiveram uma vida mais longa. Eles viveram cerca de 10 anos depois que o estudo foi feito. Os que não ficavam muito com crianças, faleceram cinco anos após a pesquisa. Também se concluiu que os idosos que não tinham netos, mas cuidavam de outras crianças, também viveram mais.
É como se cuidar de outras pessoas desse mais um motivo para viver mais. Ajudar nos cuidados, no entanto, não deve ser visto como a fórmula para a vida longa. Segundo Ralph Hertwig, diretor da instituição Center for Adaptive Rationality at the Max Planck Institute for Human Development, apenas um nível moderado de participação na educação dos netos tem efeitos positivos.
Um envolvimento mais intenso pode causar estresse e desgaste físico e emocional. Isso quer dizer que deixar a garotada na casa do avô ou da avó é bom, mas não pode abusar!
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