A Prefeitura de São Paulo deve anunciar, na próxima quinta-feira, 17 de setembro, a volta às aulas presenciais no estado com início em outubro. O anúncio deve ocorrer em meio à pressão dos cinco sindicatos da educação (Simpeem, Sinesp, Sedin, Sindsep e Aprofem), segundo informações do R7.
Mesmo sem ser uma decisão unânime entre todos os municípios, com maior controle da propagação do coronavírus no estado, a área da saúde concorda com a Prefeitura de São Paulo e aprova o retorno às escolas em outubro.
Entretanto, nem tudo está resolvido. Por exemplo, ainda não se sabe quem será liberado pra voltar às instituições de ensino nessa primeira fase. Apesar do desejo e pressão dos pais de crianças menores, ainda há grande resistência ao retorno presencial dos alunos do Ensino Fundamental. A justificativa é a maior dificuldade dos pequenos em seguir os protocolos de segurança.
Sem a garantia deles manterem o isolamento social, poucas escolas serão autorizadas a voltar com as turmas do Fundamental já nessa primeira fase. Mas pensando em atender todos os alunos, independente da idade, está sendo pensada uma solução de saída imediata, voltada em aulas extras, também presenciais, como classes focadas na prática esportiva ou artística. O retorno dos alunos mais novos, dessa forma, deve ficar para uma segunda fase, com o início já em novembro.
A prefeitura, pensando adiante e na possibilidade de greve dos servidores e professores, já tem um plano reserva. Ele consiste em profissionais temporários que atuarão somente durante esse momento de crise, garantindo o retorno, de fato, das aulas presenciais.
As demais perguntas sobre o tema devem ser respondidas na manhã da próxima quinta-feira, 17 de setembro, em uma coletiva de imprensa.