
O documentário da Xuxa estreou no Globoplay na última quinta-feira, 13 de julho, e já está entre um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Durante os 5 episódios, é mostrada toda a trajetória de vida da apresentadora. Após o lançamento, ela contou sobre o despreparo para trabalhar com crianças no início da carreira, aos 20 anos, em 1983, no Clube da Criança, da antiga Rede Manchete. Ela ainda falou sobre o que a fez se sentir realmente preparada para isso anos depois.
“Peço desculpa para as crianças que cresceram comigo. Não estava preparada. Como não me pararam? Como não disseram que não podia falar algumas coisas? Peço desculpas do fundo da minha alma para elas”, disse. Já nos anos 2000, aos 24 anos, após o nascimento da filha, Sasha Meneghel, ela sentiu a necessidade de fazer conteúdos com foco na primeira infância. Foi aí que se sentiu preparada.

“Foi quando comecei a fazer o XSPB (Xuxa Só Para Baixinhos) que me preparei mais. Quis estudar mais, saber mais. Tive informações que acredito que poucas pessoas aqui nessa sala sabem: como lida a cabeça da criança através de pessoas que estudam, cientistas, neurocientistas. Eles me explicaram a [diferença] da criança de três anos, do menino e uma menina. Depois, de três a seis, um menino já vai para um mundo e a menina para outro. Depois, de seis a oito. Eles me explicaram tudo”.

Quando o XSPB foi lançado, Sasha já estava com dois anos de idade. Desde que a maternidade chegou em sua vida, a apresentadora passou a reavaliar algumas atitudes com as crianças, já que também criava e educava a filha. “Deixar de ser filha para ser mãe e olhar para as crianças com um olhar mais cuidadoso, que eu não tive naquela época, [mudou tudo]. Antes, brincava com elas: ‘Não pisa no meu pé que eu piso no seu, sabe?’ Não precisava. Podia até brincar, mas não precisava fazer ou falar daquele jeito ou agir daquela maneira. Acho que poderia ter sido mais suave, mais leve com algumas coisas”.
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