Durante a gravidez, é comum que o sistema imunológico da mulher passe por alterações, tornando-a mais suscetível a infecções. Febres podem surgir como resultado de diversas infecções, incluindo resfriados, gripes, infecções urinárias, ou devido a condições mais graves como a pneumonia ou a dengue. Outra causa menos comum de febre é a gravidez ectópica, que exige atenção médica imediata.
Além disso, a febre pode ser acompanhada por sintomas como calafrios, tosse, dor ao urinar, dor de garganta ou dores corporais. Em casos de febre acima de 37,8°C, é aconselhável adotar medidas para resfriar naturalmente o corpo e sempre consultar um obstetra para investigação da causa e tratamento adequado.
Quais infecções comuns causam febre durante a gravidez?
- Gripe e Resfriado: Essas infecções virais causam sintomas conhecidos como febre, congestão nasal e dor no corpo. O repouso e a hidratação são fundamentais para alívio dos sintomas durante a gravidez.
- Infecção Urinária: Resultante de bactérias como a Escherichia coli, a infecção urinária é uma condição frequente durante a gestação. Sintomas podem incluir dor ao urinar, vontade frequente de urinar e urina turva. Antibióticos sob orientação médica são essenciais para o tratamento.
- Dengue e Zika: Transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, essas doenças causam febre, manchas na pele e dores articulares. Na gravidez, a dengue pode causar complicações, como coagulação sanguínea inadequada, e a Zika pode levar a malformações fetais.
Como lidar com infecções mais graves?
- Pneumonia: A pneumonia durante a gestação, causada por vírus ou bactérias, requer tratamento médico com antibióticos e, em alguns casos, hospitalização. Sintomas incluem febre, dificuldade respiratória e dor no peito.
- Listeriose: Embora rara, a listeriose é preocupante na gravidez, pois pode ser transmitida por alimentos contaminados. Os sintomas incluem febre alta e dores no corpo. O tratamento com antibióticos é recomendado, e medidas de higiene alimentar devem ser adotadas para prevenção.
Infecções como a COVID-19 e toxoplasmose também requerem atenção especial. A COVID-19 pode ser mais grave em grávidas devido ao sistema imunológico debilitado, exigindo isolamento e possíveis internações.
Quais medidas podem ser adotadas para tratar a febre?
Em casos de febre durante a gravidez, é vital manter a hidratação e descansar. Para alívio, podem ser usados métodos naturais, como aplicar compressas frias na cabeça ou pescoço e usar roupas leves. Bebidas quentes, como chá de camomila, ajudam a induzir a transpiração e baixar a temperatura corporal de forma natural.
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O paracetamol é o único medicamento seguro para reduzir a febre durante a gravidez, mas seu uso deve ser sempre indicado por um médico. Os exames pré-natais são essenciais para detectar possíveis infecções subjacentes e garantir um tratamento seguro para mãe e bebê.
Quando buscar assistência médica?
Em casos de febre persistente acima de 24 horas ou quando acompanhada de sintomas intensos, como dor abdominal severa ou sangramento, é imperativo procurar atendimento médico imediato. Uma febre alta pode indicar infecção significativa, que necessita de intervenção para prevenir complicações sérias para a gestante e o bebê.
Abrir o diálogo constante com um obstetra e seguir as recomendações profissionais são essenciais para uma gravidez saudável e segura, garantindo que qualquer febre ou infecção seja tratada prontamente.
