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Início Mãe em dia

O Preconceito com a Mãe Solteira

Por Bianca Arcangeli
30/11/2016
Em Mãe em dia

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O preconceito com a mãe solteira hoje, é uma das coisas mais infundadas do mundo moderno. Já que a realidade da maioria das mães é exatamente essa. Hoje, as mães solteiras constituem 31% da população. Mulheres que nunca se casaram e tiveram filho sozinhas. Mas ao meu ver, não é só são só essas mulheres as mães solteiras, já que essencialmente as divorciadas também ficam sozinhas com seus filhos. Essas mulheres constituem 44% dos casamentos do Brasil. Ou seja, em média 61,36% das mulheres no Brasil, estão sozinhas ou ficaram sozinhas em algum momento cuidando dos seus filhos.

Agora me diz se faz sentido esse preconceito com as mães solteiras, já que somos a vasta maioria da população?

Pra mim, esse preconceito vem a ideia enraizada na mente das pessoas de que uma mulher não pode ser feliz a não ser que tenha uma família tradicional constituída. Coisa que antigamente 75% das mulheres acreditavam. Hoje, esse número já se reduz a 66%. Mas, mesmo assim, é muito, já que a maioria das mesmas mulheres que acreditam nisso estão sozinhas.

Agora alguém me diz o porquê dessa crença?

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Eu sou mãe solteira e com muito orgulho e posso dizer que cresci muito como pessoa por isso. Engravidei de um relacionamento infeliz e fadado ao fracasso. Óbvio que não mudaria nada do meu passado, já que me trouxe o meu filho Thomas que me completou. Mas escolhi não me casar e vou dizer o porquê.

Minha vida ia ser um terror, cheia de mentiras, brigas e infelicidade. Meu filho nasceria e viveria em uma casa sem amor, cheia de brigas e tristeza. No momento que me vi grávida pensei exatamente nele, e vi que isso só faria mal a ele e a mim.

Hoje posso dizer que meu filho tem uma vida em paz, é extremamente amado, feliz e não, ele não tem trauma algum. Muito pelo contrário.

Ao meu ver, trauma ele teria se vivesse no ambiente descrito anteriormente. Dormindo ao som de brigas e vivendo na tristeza. Muitas pessoas naquela época e até hoje me dizem que fui corajosa na minha decisão e se assustam ao saber que sou mãe solteira. Mas não fui corajosa, fui atrás da minha sanidade e da felicidade do meu filho e minha. Posso dizer que não foi uma opção e sim a única saída.

A tristeza das aparências

Hoje vejo muitas mulheres aparentemente com a família perfeita, que vivem tristes, bebendo e com depressão, para simplesmente poder dizer que são casadas. Mas por que se sujeitar a isso, já que a grande maioria dessas mulheres, não amam seu marido, são humilhadas e agredidas diariamente por eles e ainda por cima, são essas mulheres mesmo que sustentam sua própria casa? Onde o suposto homem maravilhoso, vê TV o dia todo, não ajuda em nada e ainda a faz infeliz. Ou pior, ainda a trai. Por que não achar alguém que a faça feliz e a complemente? Sim, eles existem sim.

Mas sem dúvidas vocês precisam estar abertas e hoje posso dizer que também sou prova disso. Estou em relacionamento saudável, onde o homem que esta ao meu lado me respeita, me ama, ajuda a cuidar do meu filho e, o mais importante, se importa e ama o Thomas também.

Mais que sorte, digo que e uma combinação de fatores, você deve acreditar no amor, estar disposta e saber que há muita gente interessante nesse mundo, que irá dar o devido valor a você e a seu filho.

Por que se sujeitar a isso?

Essas mulheres não tem nenhum tipo de dependência do seu marido como: financeira ou sentimental. Qual é o seu medo? Se for perder a guarda dos filhos posso dizer que é quase impossível. Já que 85,1% das mulheres divorciadas tem a guarda do seu filho integral, ou seja, só delas e 7,4% tem a guarda compartilhada. Ou seja, em somente 7,5% dos casos a guarda fica com o pai integral e isso pode ser devido ao fato da opção ser da própria mãe.

Agora pergunto de novo, qual a vantagem de estar em um relacionamento desse? Qual a vantagem sentimental? Para mim a resposta é simples, nenhuma. Nós mulheres, nos damos pouco crédito. Somos fortes, cuidamos dos nossos filhos, trabalhamos e ainda cuidamos de nós. Que homem é capaz de dizer isso? O que me assusta é que nós mesmo nos colocamos o empecilho de ser feliz. Muitas pensam que se não tiver um homem do lado, mesmo que esse seja um traste, estão fadadas a tristeza. Nós mesmas somos as primeiras a apontar para uma mães sozinha e dizer que ela não vai ser feliz, mesmo essa mulher sendo forte o suficiente para lutar por essa felicidade e não se sujeitar a uma situação de infelicidade na certa. Por quê?

Em resumo, quando uma pessoa olha para mim cansada, com a primeira roupa que eu vi na frente para levar meu filho na escola e faz aquela cara de “Nossa, coitada” eu sorrio e penso o quanto eu sou feliz! Aos 80 anos, vou poder olhar para trás e pensar que fui feliz, que não fiquei presa a uma situação ou que sujeitei meu filho a uma vida de inferno, para poder dizer que sou casada.

Não mamães, digo com convicção que dessa culpa eu não sofro e espero que vocês também não.

Beijos e até a semana que vêm,

Bianca Arcangeli

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Fonte de dados: Agência Brasil

Tags: ComportamentoCulpa Não
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