Pois é, infelizmente acredito que a maioria das mães não conseguem se conter e acabam gritando com as crianças, eu mesma, com toda a calma que aparento ter, vez ou outra, elevo o tom. Como falo muito baixo, qualquer tom acima já é classificado como grito.
E não tem jeito, meu filho mais velho parece não acreditar muito em mim quando estou falando baixo e continua a fazer arte, aí falo um pouco mais alto e ele já olha meio espantado, tipo “o bicho pegou”. Mas graças a Deus, são poucos estes momentos.
Acredito que o grito aparece mais em casos em que a arte é mais perigosa ou quando a briga entre os irmão começa a ficar agressiva, é tipo o rugido de leoa mesmo, então não me sinto muito culpada, pois é meu último recurso. Na maioria das vezes, o melhor e me colocar de frente com eles, olhar bem nos olhos e explicar o que está errado e o que eu espero deles, mesmo porque nada se resolve com grito e com cabeça quente, se grito logo me acalmo e chamo o filhote para entender o que estava errado e porque gritei.
Priscila A Ferraz Pereira, mãe de João Gabriel, de 6 anos, e da Maria Beatriz, de 2 anos