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Início Saúde

Vírus VSR: o que é, como prevenir e por que a nova vacina do SUS é um marco

Por Malu Lopes
13/04/2025
Em Saúde
(Foto: Shutterstock)

(Foto: Shutterstock)

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​O Ministério da Saúde anunciou uma medida importante para a proteção infantil: a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) será incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante escolhido é a Abrysvo, da farmacêutica Pfizer, e será oferecido inicialmente para gestantes, com o objetivo de garantir imunidade aos bebês nos primeiros meses de vida.

A decisão foi celebrada por especialistas em saúde pública, já que o VSR é uma das principais causas de complicações respiratórias em crianças pequenas, incluindo casos graves de bronquiolite e pneumonia. A portaria oficial com os detalhes do esquema de vacinação deve ser publicada nos próximos dias.

O que é VSR e por que ele é tão perigoso para os bebês?

O vírus sincicial respiratório é altamente contagioso e afeta especialmente bebês e crianças pequenas, provocando infecções que, em muitos casos, evoluem para bronquiolite, uma inflamação nos bronquíolos — as menores vias aéreas dos pulmões.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o VSR é um dos principais causadores de bronquiolite no Brasil, com maior incidência nos meses mais frios, embora surtos também sejam registrados fora do inverno, principalmente em regiões tropicais.

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Crianças pequenas são as mais afetadas pelo vírus

A SBIm explica que praticamente todas as crianças contraem o VSR ao menos uma vez até completarem dois anos. O problema é que, apesar da infecção inicial não gerar imunidade duradoura, reinfecções ao longo da vida tendem a ser menos graves. No entanto, em bebês, os sintomas podem evoluir rapidamente e requerer hospitalização.

Nos Estados Unidos, mais de 50 mil crianças menores de cinco anos são hospitalizadas anualmente por causa do VSR. No Brasil, o cenário também preocupa: cerca de 80% dos casos de bronquiolite e 60% das pneumonias em menores de dois anos são atribuídos ao vírus, segundo dados do Ministério da Saúde.

As crianças contraem VSR pelo menos uma vez na vida (Foto: Freepik)

Quando a bronquiolite pode se tornar grave?

Em muitos casos, a infecção por VSR se parece com um simples resfriado, com coriza, tosse e febre leve. O quadro pode evoluir, em questão de dias, para chiado no peito, respiração acelerada e dificuldade para mamar ou engolir, especialmente em lactentes. Sinais de gravidade incluem dedos ou lábios azulados, indicando baixa oxigenação.

A bronquiolite, quando não tratada adequadamente, pode exigir internação hospitalar e suporte respiratório intensivo, como oxigenoterapia ou até mesmo ventilação mecânica.

Como identificar e cuidar de um caso de VSR?

Segundo a SBIm, o diagnóstico de infecção por VSR geralmente é clínico, com base nos sintomas e no histórico do paciente. Em situações mais complexas, exames laboratoriais, como o teste rápido ou PCR-RT, ajudam a confirmar a presença do vírus.

Não existe um medicamento específico para combater o VSR. Por isso, o tratamento é de suporte, ou seja, voltado ao alívio dos sintomas. Nos quadros leves, repouso, hidratação e observação são suficientes. Já nos casos mais graves, a hospitalização é fundamental para garantir a estabilidade respiratória da criança

Quem tem maior chance de complicações pelo VSR?

Algumas condições aumentam significativamente o risco de agravamento da infecção por VSR, como:

  • Asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
  • Doenças cardíacas, como insuficiência congestiva
  • Pacientes imunocomprometidos
  • Diabetes e doenças renais ou hepáticas
  • Distúrbios do sangue

Crianças com essas condições devem receber acompanhamento médico rigoroso durante a sazonalidade do vírus.

Como o VSR é transmitido e como evitar o contágio?

O vírus sincicial respiratório se espalha por meio de gotículas de saliva e secreções nasais. O contato direto com objetos contaminados ou com pessoas infectadas também contribui para a disseminação. A transmissão começa até dois dias antes do surgimento dos sintomas e persiste até a recuperação completa, sendo mais intensa nos primeiros dias de infecção.

Higiene frequente das mãos, evitar aglomerações em períodos de surto e a vacinação de gestantes são medidas eficazes para proteger os recém-nascidos, que ainda não possuem defesas imunológicas totalmente desenvolvidas.

Vacinação de gestantes

Com a chegada da vacina Abrysvo ao SUS, o Brasil dá um passo importante na prevenção de doenças respiratórias graves em bebês. Ao vacinar as gestantes, cria-se uma barreira imunológica natural, transferida ao bebê ainda no útero por meio da placenta. Esse tipo de imunização passiva é fundamental, já que os primeiros meses de vida são os mais vulneráveis.

A expectativa é que a estratégia ajude a reduzir não só os casos graves, mas também o número de internações em unidades neonatais e pediátricas por complicações do VSR.

Tags: bronquiolitevacina gestantesvacina vsrvirus vsrVSR
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