A morte do Papa Francisco, ocorrida na última segunda-feira, 21 de abril, despertou a curiosidade de muitos sobre aspectos menos conhecidos de sua vida pessoal. Um dos fatos mais marcantes é que ele passou mais de uma década sem reencontrar sua única irmã viva, María Elena Bergoglio.
Desde que foi eleito Papa, em março de 2013, Jorge Mario Bergoglio (nome de batismo do pontífice) nunca mais voltou à Argentina. A eleição, que aconteceu durante o conclave no Vaticano, marcou o início de uma nova fase em sua vida e o início de um afastamento físico duradouro da família. Ele se manteve na Itália, focado em sua missão à frente da Igreja Católica, sem retornar a Buenos Aires.
María Elena vive em Buenos Aires
Enquanto isso, María Elena, a irmã mais nova e única ainda viva do Papa, permaneceu em Buenos Aires. Hoje com 77 anos, ela vive em uma instituição sob os cuidados de freiras, devido a problemas de saúde que exigem atenção constante. Essa condição foi o principal fator que a impediu de viajar ao encontro do irmão.
Apesar da distância, os dois nunca perderam o contato. María Elena revelou que mantinha conversas semanais com o irmão por telefone. Além disso, trocavam cartas regularmente, mantendo viva a conexão familiar. O carinho e a intimidade permaneciam presentes mesmo sem encontros presenciais.

María Elena planejou ir ao Vaticano
Quando soube que o irmão participaria do conclave em 2013, María Elena acompanhou a cerimônia diretamente de casa. Ela chegou a renovar seu passaporte e cogitou visitá-lo no Vaticano, mas a viagem foi desaconselhada pelos médicos. As limitações de saúde impediram que o plano fosse adiante.
Separada e mãe de dois filhos, María Elena costumava compartilhar refeições com o irmão sempre que era possível, antes de ele se tornar Papa. No entanto, desde sua eleição, o tão esperado reencontro presencial nunca aconteceu. A distância física se manteve até o fim da vida de Francisco, deixando uma história marcada por saudade e afeto à distância.
Papa Francisco era o primogênito entre cinco irmãos: Oscar, Marta Regina, Alberto e María Elena. Ele foi o único a seguir uma vida religiosa, assumindo um papel de grande importância mundial. Ainda assim, nunca se distanciou emocionalmente de sua família, especialmente de sua irmã, com quem manteve um vínculo afetuoso até os últimos dias.
Recentemente uma teoria veio à tona após a despedida do Papa
A morte de Papa Francisco trouxe à tona uma antiga profecia de um astrólogo chamado Nostradamus, que muitos acreditam prever o enfraquecimento da Igreja Católica após o falecimento de um “papa muito idoso”. A teoria, que circula intensamente nas redes sociais, sugere que, após a morte de Francisco, a Igreja passaria por um processo de transformação significativa. Entenda um pouco mais sobre essa teoria e o que ela pode significar para o futuro da Igreja.
Michel de Nostredame, mais conhecido como Nostradamus, foi um astrólogo francês que viveu no século XVI. Ele é famoso por suas profecias, que foram publicadas no livro Les Prophéties, em 1555. Embora o autor não tenha feito previsões diretas e claras, seus escritos poéticos e enigmáticos têm sido frequentemente interpretados como previsões de eventos históricos significativos, como o incêndio de Londres, a Revolução Francesa e até o assassinato de John F. Kennedy.
O trecho que vem ganhando destaque agora, após a morte de Papa Francisco, diz o seguinte: “Com a morte de um Pontífice muito velho, / Um romano de boa idade será eleito. / Dirão dele que enfraquece sua sede, / Mas por muito tempo reinará com atividade mordaz.”