Luiz Fernando da Silva Borges, 18, estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul, criou o Hermes Braindeck para que os pacientes em coma que estão conscientes consigam finalmente se comunicar.
Inspirado na história de sua bisavó, que ficou um mês em coma antes de falecer, Luiz criou um dispositivo portátil que pode captar a capacidade da pessoa em responder comandos usando seus pensamentos para assim, convertê-los em palavras. “Todo o treinamento do programa para reconhecer estes pensamentos é feito automaticamente, e até mesmo a voz dos familiares do paciente pode ser usada no programa”, explica.
O resultado foi um prêmio em uma das mais respeitadas feiras de ciência e tecnologia, a Intel International Science and Engineering Fair (Intel Insef) em julho nos Estados Unidos e os primeiros testes serão realizados na Santa Casa de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. As negociações também já estão rolando com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Luiz já havia levado o Brasil à primeira vitória na Intel Insef em 2016 na categoria de engenharia biomédica batizando um asteroide como prêmio com seu nome, o 33503 Dasilvaborges.
Assista ao vídeo onde ele explica o projeto Hermes Braindeck:
As informações são do Só Notícia Boa.
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