Um bebê com menos de um ano foi declarado como morto em um hospital de Assam, na Índia. Como o médico responsável pela criança não estava no local quando tudo aconteceu, a declaração foi feita por um farmacêutico que estava presente no momento. Depois da notícia avassaladora, a família do bebê levou a criança para a casa – como é de costume na Índia – para começar os preparativos para o funeral. Pouco tempo antes de enterrar o bebê, no entanto, a criança começou a se mexer.
Assustados e sem entender o que estava acontecendo, os familiares levaram a criança para um segundo hospital, na Faculdade de Medicina de Assam. Quando o bebê chegou lá, no entanto, acabou não resistindo e falecendo. De acordo com informações do jornal Daily Star, acredita-se que o bebê poderia ter sobrevivido caso não tivesse sido declarado como morto prematuramente, no Hospital Muttuck Tea Estate, o que impediu que os pais procurassem tratamento imediato.
Devido à conduta – que, como apontado, possivelmente custou a vida do bebê – a polícia local prendeu o farmacêutico Gautam Mitra. Atualmente ele está enfrentando uma ação judicial, que o acusa de fazer uma declaração de morte sem verificação adequada e na ausência de um médico.
“Talvez a criança tivesse sobrevivido caso não tivesse sido declarada como morta e os pais teriam tempo suficiente para levá-la a um hospital maior”, disse o policial Hrishikesh Hazarika à mídia local. O caso revoltou diversos civis na Índia, que têm se encontrado nas ruas para protestar contra o acontecido. Os protestos estão sendo feitos contra o hospital, com dezenas de manifestantes exigindo medidas contra Mitra.
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