Krista Parise, de Nova York, deu à luz seu filho Sal por meio de um parto cesárea, porém poucas horas depois de receber alta da maternidade, ela percebeu que tinha algo de errado com ela. Logo depois de ir embora para casa, a mãe acordou com uma leve febre no dia seguinte. Alguns dias depois, a febre de Krista aumentou para quase 39 graus e, além disso, ela começou a sentir dores muito fortes no estômago. Ela foi ao médico e foi receitada com alguns remédios, mas os sintomas pioraram e deixaram Krista incapaz até mesmo de tomar banho.
“Minha mãe estava me ajudando com o bebê na época. Ela vinha todos os dias para ver como eu estava e como estava a cicatriz da minha cesárea. A cicatriz estava exatamente onde eu sentia dor no estômago”, ela conta ao The Sun. “Parecia que eu estava pegando fogo. Minha mãe tinha feito uma cesárea antes e sabia que isso não era normal”.
Quando Krista olhou para a região de seu estômago, ela se deparou com bolhas cheias de pus. “Peguei meu telefone e tirei uma selfie, eu estava com bolhas enormes cheias de pus na parte inferior do estômago. Surtei e liguei para minha mãe e para meu namorado”, ela conta. Krista correu para o hospital e os médicos disseram que precisaria drenar tudo, ela conta ao The Sun que o cheiro das feridas enquanto fazia a drenagem era insuportável. “Tinha pus e carne morta saindo de mim, fiquei em choque”.
Rapidamente, Krista foi levada para uma sala isolada dentro da enfermaria, onde as enfermeiras coletaram amostras para tentar entender o que estava causando a infecção. Após algum tempo, ela foi levada para a sala de cirurgia para fazer um procedimento que salvou sua vida.
Krista foi diagnosticada com fasciíte necrosante, uma infecção bacteriana que pode causar a destruição do tecido debaixo da pele. De acordo com o The Sun, é possível que a mãe tenha contraído essa infecção após a cesárea. Ela precisou ficar internada durante 2 semanas, sendo medicada com antibióticos, em isolamento, sem permissão para ver seu filho porque os médicos tinham medo de que a infecção fosse contagiosa.
“Fiquei muito triste. A primeira vez que você tem um filho deveria ser um momento emocionante e feliz e, de repente, tudo ao meu redor era triste e assustador”, ela relembra. Porém, Krista finaliza seu relato dizendo que foi bom ter ido ao hospital assim que sentiu que algo estava estranho. “Se eu tivesse esperado um dia, poderia ter morrido. Aquilo estava me comendo por dentro”.
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