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Início Família

Mãe realiza sonho de adotar criança em plena pandemia e conta desafios do processo

Por Yulia Serra
23/09/2020
Em Família
A adaptação ainda não acabou

A adaptação ainda não acabou reprodução/Manoela Estellita Fotografia

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Ser mãe sempre foi uma vontade da empresária Carla Pazini. E depois de anos de espera, a chegada de um bebê trouxe ainda mais sentido para a família, mas o processo não foi nada fácil. Tudo começou em 2014. Quando ela e o marido, Alexandre, resolveram que era o momento de tentar, veio a surpresa. Com 33 anos, biologicamente, ela era nova, mas tinha apenas um ovário (já que precisou tirar o outro durante a adolescência por conta de um cisto). Como os exames não apontavam nenhuma anormalidade, Carla seguiu por um ano tentando. “Depois de tantas tentativas, veio o choque, porque percebi que não viria naturalmente. Foi um processo longo de absorção, refletindo se mesmo assim gostaria de ser mãe”, comenta. Surgiram vários questionamentos, mas as respostas eram sempre afirmativas em relação à maternidade.

A adaptação ainda não acabou (Foto: reprodução/Manoela Estellita Fotografia)

A empresária lembra que é um frustração a cada mês em que espera o resultado e recebe mais um negativo. Ela tinha receio em partir para uma reprodução assistida, pois tinha acompanhado o processo de algumas pessoas próximas sendo bem desgastante, mas após dois anos sem resultado naturalmente, quebrou essa barreira. Primeiro, através de um coito programado. Ao ver que o próximo passo seria a fertilização, teve um baque. “Eu bloqueei. Eu pensava que tinha tanta criança no nosso país e eu queria acolher uma”. A questão é que Carla ainda não tinha assumido para si que queria mesmo a adoção. “De 2015 para 2016, deixei rolar”, completa.

Com tantas dúvidas, ela resolveu fazer uma viagem de uma semana com as amigas para caminhar. “Fizemos uma meditação em movimento”. Nesse período ela tomou a decisão de fazer as duas coisas: começar um tratamento e adoção. “Eu estava com 35 anos e percebi que tem coisas que infelizmente não são no seu tempo, mas o tempo do seu corpo”, justifica. No final de 2016, o casal começou o processo de adoção. Após a parte burocrática, ao contar para a assistente social que estavam realizando um tratamento para engravidar ao mesmo tempo, receberam uma bronca e foram deixados três meses “congelados”. “Por mais que na hora fiquei super brava com a assistente, hoje vejo que ela me colocou no meu lugar”. Quase que no automático, para ter a sensação de “dar check” em todas as possibilidades, ela aproveitou isso para investir no tratamento de reprodução.

Foram duas tentativas, mas o corpo respondeu mal. Nesse meio tempo, Carla retomou o processo de adoção indo no Fórum, um espaço de troca e apoio, e depois da assistente pressionar para saber se o casal queria mesmo seguir, deixaram a técnica in vitro e partiram para a adoção. Diferente do contato com a reprodução, na adoção tudo foi uma grata surpresa. Levou um ano desde a entrada no processo burocrático até a habilitação. “É um momento em que você mergulha nessa realidade. O psicólogo te faz refletir, te provoca. É muito doído, porque você se descobre com uma série de limitações”, desabafa. Em 2018, Carla e Alexandre entraram na lista nacional de adoção. Foi mais um ano de muitos altos e baixos até a virada de 2019. Ainda no aguardo, ela parou de se cobrar tanto pela resposta, e se libertou para outros planos, investindo em si.

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Alexandre foi o primeiro a procurar informações para iniciar o processo de adoção (Foto: reprodução/Manoela Estellita Fotografia)

No dia 14 de fevereiro de 2020, ela teve o retorno tão esperado. “Estava fazendo um evento no sul do Brasil e o dia havia sido bem estressante, então decidi ir em um deck do hotel que dava de frente para o mar. Nisso, meu celular tocou e era a psicóloga contando que havia uma criança para nós”. Na hora, ela já aceitou conhecer a criança. Mesmo com toda a animação, Carla conta que há um preparo muito forte da psicóloga na ligação para o casal não criar expectativas. Logo após desligar, ela ligou para o marido, que coincidentemente também estava de frente para o mar, mas em outro estado. “Foi muito engraçado recebermos a notícia no mesmo lugar, na praia”, comenta.

Foram três dias até o grande momento, imaginando quem era essa criança, já que durante a ligação não revelam nenhuma informação, como gênero e idade. Carla brinca que pareceu muito mais tempo tamanha a ansiedade. Então em uma tarde de segunda-feira, Carla e Alexandre conheceram o bebê. “Aquele dia percebemos que nossa família estava sendo formada”, diz emocionada, “Para nós, dia 17 de fevereiro é o aniversário da nossa família”. A partir dessa data, Carla viu o filho todos os dias de sua vida. O processo de adaptação demorou um pouco mais que o esperado por conta do Carnaval até que no dia 4 de março, ele foi para casa.

“Alguns dias depois, veio a pandemia e assim a loucura. Antes, estávamos vivendo só o romance, então chegou um puerpério sem rede de apoio e com o medo de uma doença horrorosa”, conta. A felicidade se misturava com a preocupação e eles passaram os quatro primeiros meses trancados em casa praticamente, dividindo tarefas entre o casal. Com o tempo, foi necessário flexibilizar, porque Carla precisou retornar ao trabalho e precisava de ajuda. Para desabafar e compartilhar experiências sobre maternidade, ela criou o perfil @vireimaenaquarentena durante a pandemia. “É um espaço terapêutico”, explica.

A família se diz realizada e completa hoje (Foto: reprodução/Manoela Estellita Fotografia)

Com esse turbilhão de sentimentos e a realização de um sonho, a empresária entende que a quarentena ensinou o verdadeiro valor de estar com pessoas que realmente se amam e respeitam. Depois de tantas emoções, ela finaliza: “Tenho muito orgulho da minha trajetória”.

Tags: AdoçãocoronavírusMaternidadepandemiaquarentena
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