Na madrugada desta quarta-feira, 11 de novembro, Sthefany Brito, que deu à luz no último dia 1º ao primeiro filho, Antônio Enrico, fruto do relacionamento com Igor Raschkovscky, usou o Instagram para falar que está sofrendo com a adaptação para amamentar o filho.
Atriz falou que está sentindo dores nos mamilos, através do Instagram Stories ela publicou um texto de desabafo. “Estou aqui no melhor lugar do mundo e também o mais desafiador…. Acabei de amamentar (estou aqui na luta, porque ainda está muuuuuito difícil e dolorido = vontade de chorar, mesmo!) não está sendo nem um pouco fácil…. Com toda ajuda que tenho tido fico pensando que acho que já teria desistido se não fosse o suporte que tenho recebido…”, começou.
E prosseguiu: “Escuto todo mundo dizer: ‘acredita, vai passar’ e no desespero a vontade é de perguntar: ‘que dia? que horas extaamente?’. Sim, parece o fim do mundo! Parece que nunca vai passar. Que nunca vai parar de doer a cada pega dele no meu peito, em que eu viajo até a lua e volto! Eu queria muuuito esperar passar pra vir aqui contar minha experiência e no final também dizer: ‘acredita, vai passar!’”, continuou Sthefany.
A atriz ainda explicou o motivo do desabafo. “Mas o atual momento ainda é esse de estar sendo bem difícil… Quis dividir isso com vocês, porque eu sou a prova do quanto romantizei a amamentação e todo o puerpério (como assim puerpério, você lá com seu filho nos braços e triste? E reclamando?). Já disse que tenho muito suporte, mas mesmo assim esse momento é nosso (eu e ele) e ao mesmo tempo que olho pra ele e me emociono. Meu Deus, ele é a coisa mais maravilhosa e perfeita e linda desse mundo, bate a culpa do nó preso na garganta”, completou.
Sthefany ainda demostra apoio para as outras mães estão passando por isso. “Enfim… aqui tem sido uma mamada de cada vez (um dia já é muita coisa!). E ‘sobrevivemos’ aos 10 primeiros dias (sim, me sinto chegando em primeiro lugar numa maratona em que corri 20 km). Que venham mais 10 e mais 10 e que no final eu sei que chegamos juntos (a mãozinha segurando meu dedo) a linha de chegada e eu vou colocar a medalha nele e em mim! Eu olho pra aquela carinha e pra boquinha esfomeadaaada e é isso que me motiva. Tudo por ele! Mamães nessa fase, vocês não estão sozinhas!”, disse.
A atriz ainda disse que vai celebrar quando a fase de ‘dor’ passar. “Um dia volto aqui plena, com uma foto liiinda amamentando com a seguinte legenda: ‘acredita, vai passar!’. Mas por enquanto preciso tentar dormir um pouco enquanto ele dorme também, porque daqui a pouco tem uma boquinha esfomeada caçando meu peito”, finalizou.
Confira abaixo a imagem do desabafo:
4 dicas para evitar o desconforto durante a amamentação
Conversamos com o doutor Corintio Mariani Neto — ginecologista e obstetra, presidente da Comissão Nacional de Aleitamento Materno da Febrasgo e diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, pai de Adriana, Renata e Cassio e avô de Pedro Henrique, Alexandre e Felipe — e Rogério Fenile, mastologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia e pai Lucas e Isabella, para te ajudar nessa fase tão importante do bebê.
No começo da amamentação, é normal sentir dor na hora da descida do leite. Afinal, você nunca havia feito isso. “Nas primeiras vezes, isso é incômodo para a mulher, mas depois de três dias costuma melhorar”, explica Juliana Amato, mãe de Guilherme, 5 anos, Sofia, 3 anos, ginecologista e obstetra do Amato Instituto de Medicina Avançada.
1. É normal ter dor na amamentação?
No começo da amamentação, é normal sentir dor na hora da descida do leite, afinal, você nunca havia feito isso. “É comum, principalmente nas primeiras mamadas, sentir uma fisgada ou um pouquinho de dor. Isso acontece normalmente quando tem uma rachadura ou fissura, por conta de uma posição inadequada da pega. A maneira certa é quando a criança abocanha a aréola e não o mamilo”, aconselha Corintio.
“Dar de mamar em um horário fixo pode ajudar a causar lesão. Existem outras causas de dor, às vezes a mãe está muito ansiosa e isso aumenta a sensibilidade local”, explica o especialista. Segundo Rogério, quando a dor é muito forte acaba até limitando o hábito de amamentar: “É preciso investigar se não existe alguma inflamação ou infecção e fazer uma avaliação geral do quadro”.
2. O que a mulher pode fazer para aliviar?
Outro fator que pode causar desconforto é quando a mama está muito cheia. Para evitar passar por isso, procure ordenhar a cada quatro horas, caso você não amamente nesse período. “Desde a maternidade, é importante respeitar o ritmo de fome da criança. Mas recomenda-seevitar mamadas muito espaçadas e encurtar os intervalos”, explica Corintio.
3. O uso de objetos como bicos de silicone podem ajudar?
Segundo os especialistas, o bico de silicone pode até atrapalhar a mamada. “É muito difícil que a criança consiga sugar da maneira adequada, a melhor coisa é a mãe dar de mamar do lado do seio que não está machucado”, aconselha Corinthio.
4. Quais as melhores dicas para evitar a dor?
Uma boa dica é fazer uma massagem no seio antes de colocar o bebê para mamar pela primeira vez. “Massageie ao redor do seio e depois ao redor da aréola. Por fim, faça uma pequena ordenha, puxando o seio para trás e para frente. Isso faz com que os ductos de abram e o colostro saia”, ensina Mariane Cavalheiro, enfermeira e gerente assistencial do Hospital Santa Cruz de Curitiba.
A pega correta do bebê na mama é um fator essencial para que a amamentação seja tranquila. Por isso, a profissional reuniu algumas dicas para fazer da amamentação um momento calmo e proveitoso:
- Os lábios do bebê ficam voltados para fora, e a boca aberta como “boquinha de peixe”
- O queixo do bebê fica encostado no seio da mãe
- A barriga e o tronco do bebê ficam voltados para a mãe
- A bochecha do bebê enche quando suga o leite
- O bebê deve pegar todo o mamilo e a parte inferior da aréola
- O nariz do bebê não encosta no seio da mãe, e ele respira livremente
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