Quando Daniel, de 2 anos, filho de Simone, nasceu, repararam que havia uma pequena mancha em formato de gota do lado direito da boca. Os pediatras disseram que não era motivo de preocupação, afinal tratava-se de uma mancha de nascença. Mas, ao completar seis meses de idade, a pequena gota começou a crescer e a inchar, chegando a deformar levemente o lábio do menino. O que era um charme virou algo preocupante!
Casos como o descrito acima são muito comuns, já que a lesão que Daniel tinha sob os lábios é chamada de hemangioma e pouco se sabe sobre ela. A pediatra Rafaella Calmon, mãe de Bárbara e Rafael, esclarece: “É uma mancha avermelhada que pode ser plana ou elevada e que ocorre devido a uma má formação dos vasos sanguíneos na superfície da pele durante o período de formação do bebê”.
As chances da doença acontecer desde o nascimento até o primeiro ano de vida são maiores. Por isso, os pais devem ficar muito atentos e procurar um pediatra quando tiverem suspeitas. O médico avaliará o caso e encaminhará a criança para uma consulta com um especialista. Isso é muito importante visto que a lesão pode se tornar algo mais sério, causando sangramentos e infecções secundárias.
No entanto, na maioria dos casos, a lesão do hemangioma desaparece sozinha, conforme a criança se desenvolve. Caso ela persista ou aumente de tamanho, há formas de tratamento que dependem da avaliação do médico, do tipo de hemangioma, do grau de profundidade e da localização. “Podem ser tratamentos cirúrgicos, a laser, a base de escleroterapia (injeções nas lesões) ou de medicamentos”, explica Rafaella .
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