Clara Kogan, de São Paulo, nasceu com uma malformação na coluna chamada mielomeningocele, o que acarretou sequelas motoras como, por exemplo, não conseguir andar. Quando a menina completou um ano, sua mãe, Júlia, foi em busca de escolas com espaço de acessibilidade para a filha o que, na prática, não é fácil – apesar de ser obrigatório por lei.
Ela estudou então primeiro em uma escola com pouca acessibilidade – mas com uma ótima professora que deu para a Júlia a confiança necessária. Clara aprendeu a comer melhor, falar mais, cantar e dividir brinquedos. A mãe, no entanto, já tinha conhecido um ótimo colégio no qual a menina poderia entrar quando completasse três anos.
Quando conheceu o local onde a menina estuda atualmente, Júlia sabia que seria a melhor escolha. Havia rampas, elevadores e bom atendimento. A mãe conversou com os profissionais da instituição e eles já tinham experiência com outras crianças com algumas dificuldades motoras e deficiências. Clara então entrou no colégio novo em 2017.
Na festa junina de junho deste ano, a escola fez questão de adaptar as apresentações para que Clara pudesse participar.
(Foto: Reprodução Instagram / @juliafkogan)
“Procurar uma escola para o filho é tarefa difícil. Procurar uma escola para o filho que anda em uma cadeira de rodas é tarefa mais do que difícil. Quando falamos de adaptação/inclusão não estamos só falando de rampas ou abraços no coleguinha. Estamos falando de sensibilidade, delicadeza, amizade, carinho, estudo, profissionalismo. E foi tudo isso que achamos para a Clara. Obrigada!”, explicou Júlia em seu Instagram.

Não podemos esquecer que crianças com qualquer deficiência são, acima de tudo, crianças e têm os mesmos direitos de todas as outras. Assim, é essencial que as pessoas tomem iniciativas para integrá-las com todas as outras.
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