Aos 10 anos de idade um menino recebeu diagnóstico de câncer cerebral em estado grave ao cair de bicicleta em reunião familiar. Por causa do acidente a família teve que ir em uma consulta médica, onde descobriram sobre o estado da criança. Luca Amery, que mora na Austrália, se levantou do tombo e, aparentemente, estava tudo bem, mas depois de um tempo começou a vomitar e ficou com dificuldade para andar e falar.
Segundo o 7news, os pais do menino, Sarah e Phil pensaram que o pequeno estava com algum problema gastrointestinal, mas ficaram preocupados ao ver que o quadro dele não melhorava, então decidiram levá-lo ao médico. Dois dias antes da consulta, os responsáveis perceberam que a situação era mais grave do que pensavam quando ele tropeçou em uma vassoura e não conseguiu se levantar. “Seus olhos estavam revirando. Eu olhei para meu marido e nós dois apenas dissemos ‘algo não está bom aqui’”, disse a mãe.
Sendo assim, a dupla levou Luca apressadamente ao hospital, com medo de que ele pudesse ter uma lesão atrasada por causa da queda. Com essa ideia em mente, Sarah ficou em choque ao descobrir o verdadeiro diagnóstico da criança. “Eles o levaram imediatamente para fazer uma tomografia, então o médico entrou e disse que encontraram uma massa no cérebro dele”, contou.
O tumor de Luca tinha o tamanho de uma bola de tênis. Segundo os médicos, a massa dentro do crânio do garoto media aproximadamente de 5 a 6 centímetros. Depois de um tempo os médicos ainda descobriram era um meduloblastoma (um tipo de tumor do cérebro) de grau 4.
Já que a massa tinha aumentado de tamanho, Luca foi levado a uma cirurgia de emergência que deveria durar por volta de 4 horas. O medo da mãe era do risco do menino sofrer um derrame ou ter um aneurisma. Eu nunca vou esquecer o voo do helicóptero, eu estava apenas olhando para ele tentando entender o que estava acontecendo”, explica Sarah.
No meio do procedimento os médicos pararam por um tempo para levá-lo a outro exame de ressonância magnética, no qual descobriram que o tumor tinha crescido no tronco cerebral de Luca. O que significava que eles não conseguiriam tirar tudo com o bisturi, tendo que submetê-lo a seis semanas de radiação e sete rodadas de quimioterapia.
Luca acabou de terminar as sessões de radioterapia e precisa agora esperar mais um mês para começar as de quimioterapia, e não basta dizer que o tratamento tem sido muito difícil para ele. “Luca tem chorado quase todos os dias, o irmão mais novo dele o abraçou outro dia e disse, ‘se eu tivesse um botão de voltar no tempo, apertaria para você, sei que você só quer ser normal de novo’”, contou a mãe.
Sarah ainda contou que o menino está em uma cadeira de rodas e que não fala muito. “Ele perdeu o uso do lado esquerdo do corpo, eles [os médicos] não podem nos dizer que ele vai voltar ao que era. Não há respostas reais”. O plano é de que Luca termine o tratamento em dezembro, mas não há garantias de que o câncer vai ter desaparecido completamente até lá. “Não é fácil. Sabendo que as chances de recaída são altas nos próximos cinco anos, só podemos ficar sentados nos perguntando se ele voltou”. Uma página GoFundMe foi criada para ajudar a apoiar a família Amery durante esse tempo.