Milli Richards, uma britânica, sofreu uma fase muito dura depois do nascimento da filha mais nova. Ela enfrentou uma depressão pós-parto e chegou a achar que a filha mais velha matasse a irmã. Hoje ela já está bem, passou por todo um tratamento e decidiu falar sobre isso para ajudar outras mães.
Ela sentia muito medo, achava que a filha ia ser raptada e em uma das fases da depressão, não deixava ninguém chegar perto de Winnie, nem a irmã mais velha, Aida. Depois ela achou que ela mesma poderia fazer mal a criança e começou a pensar na possibilidade de que ela poderia e a filha mais velha iam matar a bebê.
“Depois que a Winnie nasceu eu comecei a ter pensamentos aterrorizantes sobre todas as coisas terríveis que poderiam acontecer com elas, incluindo pensamentos em que eu mesma agia de maneira horrível. Fiquei com medo de que Aida matasse Winnie com uma das facas da casa e achava que se eu tirasse as crianças de casa elas fugiriam e que Winnie seria pega por estranhos e eu atropelaria alguém”.
Milli conversou com médicos, especialistas e começou a fazer terapia para melhorar. Depressão pós-parto é coisa séria e os sintomas estão longe de ser frescuras ou fraquezas suas. Se você sentir qualquer coisa, converse com as pessoas ao seu lado. Ninguém vai poder te julgar.
Leia também:
Entenda a diferença entre Baby Blues e depressão pós-parto?
Depressão pós-parto: por que você não deve cuidar só do seu bebê depois do nascimento