Brasil assinou nesta sexta-feira, 19 de março, contratos para a compra das vacinas das farmacêuticas Janssen (do grupo Johnson & Johnson) e Pfizer. Eduardo Pazuello, Ministro da Saúde, contou durante uma coletiva de imprensa que negociações estavam sendo feitas nos últimos dias e os contratos foram assinados hoje.
Os contratos preveem a chegada de 13,5 milhões de doses da Pfizer no segundo trimestre, a partir de abril, e 86,4 milhões no terceiro, a partir de julho. Já com a Janssen são previstas 38 milhões de doses no quarto trimestre, de outubro a dezembro.

Até o momento, as vacinas que têm registro definitivo na Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e são aprovadas para aplicação na população são a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. Já a da Janssen não tem registro definitivo nem autorização para uso emergencial.
As que estão sendo aplicadas atualmente são a da AstraZeneca/Oxford e a CoronaVac, que só possui registro emergencial. A Organização Mundial de Saúde já aprovou o uso emergencial das vacinas da Pfizer e da Janssen. A vacina do grupo Johnson & Johnson é a única entre as que estão sendo aplicadas no mundo que requer somente uma dose por pessoa.
De acordo com a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, a vacina Pfizer apresenta uma eficácia de cerca de 92,% após a primeira dose. Segundo o estudo Ensemble desenvolvido pelo Laboratório Farmacêutico Janssen, da Johnson & Johnson, em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, a eficiência da vacina Janssen foi de 85% na prevenção de casos graves, inclusive entre voluntários com 60 anos ou mais, em todas as regiões do mundo onde o estudo foi conduzido.